Lenda gandula mão-de-ferro: goleiro do Botafogo é ameaçado

Ribeirão Preto, SP, 8 (AFI) – O episódio do gandula mão-de-ferro continua repercutindo na cidade de Ribeirão Preto. Mesmo depois de julgado pelo Tribunal de Justiça Desportivo (TJD) da Federação Paulista de Futebol (FPF), quando o gandula Carlos Márcio dos Reis foi punido por trinta dias e o estádio do Comercial, Palma Travassos, foi interditado até segunda ordem, o caso ainda não se encerrou.

O goleiro Marcão, do Botafogo, disse, na última quarta-feira, antes da vitória do Pantera contra o Taubaté, por 2 a 1, que está sendo ameaçado por telefone por torcedores do Comercial, e pior, alguns soltaram bomba na frente de sua residência.

Para não deixar que isso volte a se repetir, Marcão foi até a polícia, fez um Boletim de Ocorrência (BO) e também pediu proteção policial para ele e sua família.

Bafo desconhece
Ao ficar ciente dos fatos, a diretoria do Comercial tratou logo de tirar “o seu da reta”. Na figura do presidente Santino Soares de Oliveira, o Bafo afirmou não estar envolvido nas ameaças, mas pediu aos torcedores que estão aterrorizando o goleiro que parem imediatamente.

Lembra do que aconteceu?
No último Come-Fogo, domingo, no Palma Travassos, quando o Comercial o Botafogo pelo placar de 1 a 0, um fato chamou a atenção de todos. Aos 42 minutos do segundo tempo, o gandula Carlos Márcio dos Reis atingiu o goleiro do Botafogo, Marcão, com uma barra de ferro.

No mesmo instante, o árbitro da partida paralisou o jogo e pediu aos policiais presentes que retirassem o fanfarrão. Na segunda-feira, o presidente do Comercial foi até a Federação tentar provar a inocência de seu empregado. No entanto, quem foi dado como inocente foi Marcão e o gandula não trabalha durante os próximos trinta dias, ou até o próximo julgamento.