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ARIOVALDO IZAC

Lembram-se da entrevista de Allan Aal em 2021? Os conceitos são os mesmos?

No retorno ao Guarani, ele tem a missão de reverter a difícil situação que o clube se encontra na Série B do Brasileiro. E demonstrou confiança.

Veja a coluna de Ariovaldo Izac sobre Allan Aal, novo técnico do Guarani. E também veja imagens do twitter oficial do GFC

Allan Aal. Foto: Raphael Silvestre / Guarani
Allan Aal. Foto: Raphael Silvestre / Guarani

Campinas, SP, 30 (AFI) – No retorno ao Guarani, com missão de reverter a difícil situação que o clube se encontra na Série B do Brasileiro, a primeira fala do treinador, reproduzida pelo Portal Futebol Interior foi de elogio sobre a capacidade do elenco, e completou: “Temos que ter sinergia com a nossa torcida”.

Pois comecem a conviver com vocabulário rebuscado do treinador, que na primeira chegada ao clube, em entrevista coletiva de oito de fevereiro de 2021, usou duas vezes a expressão ‘maximizar’ que, convenhamos, não deve ser repetida em preleções à boleirada, porque alguns não saberão defini-la.

POSITIVISMO

A facilidade de comunicação de Aal, à época, foi espantosa. Resposta para cada pergunta foi marcada por positivismo, a começar pela forma que gosta de colocar em prática nos clubes que dirige: “A montagem vai muito de acordo com o elenco que posso contar. Procuro tirar o melhor do atleta, para favorecer o elenco”.

E emendou: “Nosso objetivo é recuperar o mais rápido possível a posse de bola e colocar velocidade na jogada”.

Agora, na primeira entrevista coletiva à mídia de Campinas, presume-se que, de certo, a filosofia que apostava que não seja modificada.

Se naquela ocasião dizia entender a realidade da situação financeira do clube, supõe-se que repita o discurso de pés no chão quando o assunto for sobre reforços, sem que o Guarani recorra a contratações de atletas fora de sua realidade.

ATLETAS DA BASE

Se treinadores que o antecederam como Claudinei Oliveira, Júnior Rocha e Pintado não tiveram um olhar de aproveitamento para jogadores formados na base do clube, quando perguntado sobre o assunto, em 2021, Allan Aal fez questão de ressaltar os quatro anos de Coritiba, trabalhando com atletas de 17 a 23 anos de idade, muitos revelados e aproveitados.

O intrigante para alguns repórteres à época, foi como Aal decidiu trocar um clube levado ao acesso do Brasileirão, em 2020 – caso do Cuiabá – pelo Guarani.

A resposta foi protocolar, que precisaria estender o processo ainda na Série B, mas foi deduzido divergências sobre investimentos no elenco, que pudessem solidificar o clube no Brasileirão.

Se Allan Aal vai conseguir colocar em prática o processo de redenção do Guarani, nesta segunda passagem, apenas as próximas 20 rodadas da competição dirão.

E aí, o que mais Allan Aal vai revelar quando deparar pela primeira vez com a mídia campineira, após a volta ao clube?

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