Luciano Castán, entre aqueles que têm falhado no Guarani

Em meio a uma citação aqui e outra acolá, passou batido pela maioria que o zagueiro Leandro Castán não disse a que veio ao Guarani, até agora.

Com aquele estilo lentíssimo de saída de bola, passa batido que 'comeu bola' nos dois três gols do Botafogo, na derrota por 3 a 2, em Ribeirão

Guarani Luciano Castán Cruzeiro
Luciano Castán pode deixar o Guarani rumo ao Cruzeiro (Foto: Thomaz Marostegan)

Campinas, SP, 29 (AFI) – Meia Kaká, o último brasileiro com título de melhor do mundo pela FIFA, é o personagem do quadro de áudio Memórias do Futebol.

Na coluna Cadê Você, homenagem ao saudoso bugrino André Ciarelli, que foi diretor de futebol do clube no passado.

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CASTÁN

Quer aqui no espaço do blog, quer nas redes sociais em geral, o que se vê é uma chuva de críticas à performance do Guarani, quando a equipe já se aproxima da metade da primeira fase deste Paulistão, cuja extensão será de mais 70 dias àqueles que atingirem fases mais agudas.

Em meio a uma citação aqui e outra acolá, passou batido pela maioria que o quarto-zagueiro Luciano Castán não disse a que veio ao Guarani, até agora.

Com aquele estilo lentíssimo de saída de bola, como quem está olhando a melhor alternativa de passe, passa batido que ‘comeu bola’ nos dois três gols do Botafogo, na derrota por 3 a 2, em Ribeirão Preto.

Quando o atacante de beirada Robinho, do ‘Fogão’, veio costurando por dentro, na construção do primeiro gol, onde estava Castán?

Botafogo 3 x 2 Guarani
Guarani pelo menos lutou. Foto: Thomaz Marostegan – GFC

E no segundo, ocasião em que o centroavante Salatiel recebeu um passe livre de marcação, no setor do zagueiro?

Memorize a construção da jogada do terceiro gol botafoguense, na projeção do meio-campista Marcos Júnior para complemento do passe de seu companheiro Édson Carioca.

Convenhamos que zagueiro na marcação pelo lado esquerdo teria por obrigação encurtar a distância para bloqueio.

E aí?

Claro que na origem de todos esses lances houve mais jogadores bugrinos envolvidos direta ou indiretamente, mas que Leandro Castán bobeou, claro que bobeou.

E mesmo na derrota para o Corinthians, naquele gol do atacante Roger Guedes, onde estava o ‘seu’ Castán?

OUTROS PROBLEMAS

Evidente que os problemas no time bugrino são diversos.

Sem querer atribuir culpa ao goleiro Kozlinski, é natural que o hoje reserva Tony pega além das bolas defensáveis.

Logo, por que não a troca?

Quanto a Vilela, é o típico volantão ‘mata jogadas’. Como apenas Richard Rios é diferenciado no setor, torna-se discutível a troca ali. Pode até provocar mais qualidade na saída de bola, mas como fica a marcação.

Outro meia?

Difícil encontrar um, como Giovanni Augusto, quanto mais outro.

Assim, cabe ao treinador – caso de Mozart Santos – buscar alternativas pra fazer a bola chegar qualificada ao ataque, sem que seja obrigatória a participação na jogada de um meia.

YURI TANQUE

Passou despercebido que gols e assistências do centroavante Yuri Tanque minimizavam críticas ao setor de ataque bugrino, na temporada passada.

Observem que, mesmo no período de recuperação na Série B do Brasileiro de 2022, o time convivia com vitórias magras.

Esperar que Nicolas Careca e Jenison sejam solução é cobrar demais.

Por sinal, o contrato de Jenison se estende até o final do Paulistão, com posterior retorno ao Cuiabá, clube que detém os direitos econômicos dele. 

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