Santo André, SP, 19 (AFI) – O Santo André, lanterna absoluto do Campeonato Paulista, está trocando de treinador pela terceira vez neste Paulistão. Depois de começar a competição com Ruy Scarpino e contratar Luiz Carlos Ferreira para seu lugar, o time do ABC deve anunciar no final da tarde desta segunda-feira Leandro Campos como seu novo comandante técnico. Tanto com Scarpino, como com Ferreira, o Santo André não venceu nenhuma partida, estando com apenas dois pontos ganhos em nove jogos disputados.

Embora o diretor geral de futebol do Santo André, Sérgio do Prado, não queira confirmar oficialmente, Leandro Campos já avisou a Caldense, de Poços de Caldas-MG, onde vinha trabalhando, que está deixando o clube para assumir o Santo André. Leandro Campos chegará ainda nesta segunda-feira de carnaval a cidade de Santo André.

Leandro Campos vinha fazendo um bom trabalho no Campeonato Mineiro dirigindo a Caldense, mas é usual do treinador abandonar compromissos. Em 2005, vez o mesmo no União de Araras para assumir o Ituano, causando revolta no presidente do União, José Mário Pavan.

“Bola para o mato”

Ex-zagueiro do Joinville-SC por muitos anos, Leandro Campos tem feito bons e maus trabalhos, já tendo dirigido vários times do Sul e de São Paulo. Seu estilo é a retranca e o chutão, sendo raro um time comandado por este treinador apresentar um futebol vistoso. Em 2005, participou dos rebaixamentos da Inter de Limeira e do União Barbarense no Campeonato Paulista.

Ex-Rei do Acesso em inferno astral

Por outro lado, a saída de Luiz Carlos Ferreira, que dirigia pela nona vez o Santo André, foi encarada com normalidade e sinaliza que o treinador está mesmo em “final de carreira”.

Até 2004, Ferreira era considerado o “Rei do Acesso”, sempe fazendo grandes campanhas e formando ótimos times. Mas de uns tempos para cá passou a cair com vários times.

Em 2005, caiu com o União de Araras na A-1 e em 2006 repetiu o feito no XV de Piracicaba, na A-2, além de ter montado equivocadamente o time do Guarani que foi rebaixado no Paulistão passado. Para completar, teve uma passagem melancólica pelo modesto Galo de Maringá, no interior paranaense.