Kalil critica clubes e Minas Arena, e confirma proibição: "Infelizmente, deu no que deu"

Mesmo o fechamento atual, Kalil deixou aberta a possibilidade de retomar as conversas e voltar a liberar público em estádios de futebol

Clubes e a Minas Arena, responsável pelo Mineirão, não teriam respeitado as regras e os protocolos estabelecidos

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Com a palavra, Kalil. (Foto: Divulgação)

Belo Horizonte, MG, 23 (AFI) – Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, convocou uma coletiva de imprensa para explicar os motivos que o fizeram decretar novamente o fechamento dos estádios ao público na capital mineira. Os clubes e a Minas Arena, responsável pelo Mineirão, não teriam respeitado as regras e os protocolos estabelecidos.

“Foi uma iniciativa de Alexandre Kalil, que pediu ao comitê de enfrentamento pra dar uma oportunidade pra gente saber se dava pra voltar o futebol. Nenhum dirigente de nenhum clube de Belo Horizonte esteve via ofício, via pessoalmente, via telefonema, pedindo pensando na torcida de futebol. Então eu fico absurdado como de repente parece que nós estamos fechando unilateralmente o futebol”, começou Kalil.

“As torcidas e a população têm que saber que nós abrimos o futebol unilateralmente. Depois que nós decidimos que o futebol merecia uma chance, nós chamamos o clube pra colocar os protocolos, que infelizmente, deu no que deu. Não vamos aqui voltar, porque todo mundo assistiu, o Brasil todo assistiu, foi matéria nacional, foi colocado como um verdadeiro escândalo nacional, mas não vamos culpar ninguém não”, seguiu o prefeito.

JOGOS!
Dois jogos receberam público em BH. O Atlético-MG, clube em que Kalil foi presidente, atropelou o River Plate por 3 a 0 e se classificou às semifinais da Libertadores, enquanto o Cruzeiro venceu o Confiança, por 1 a 0, pela Série B. Nas duas partidas, porém, houve aglomeração e desrespeito às normas.

“Se não conseguiram numerar as cadeiras, se o Minas Arena não estava preparado e colocou site pra vender ingresso do dia do jogo, se o torcedor não usa a máscara, se aglomera em bar, enfim. Hoje foi até divulgado pela imprensa que obviamente não tinham dezesseis mil pessoas no Mineirão e quem conhece o futebol e, modéstia à parte eu conheço pouca coisa na vida no futebol conheço, não tinha mesmo”, seguiu Kalil.

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PODE VOLTAR?
Mesmo o fechamento atual, Kalil deixou aberta a possibilidade de retomar as conversas e voltar a liberar público em estádios de futebol.

“A Prefeitura abriu, sem nenhuma solicitação de clube, para fazer um teste, para dar oportunidade, e a Prefeitura fechou. Gostaria de esclarecer também que isso não é uma atitude ad aeternum, isso é uma atitude que nós tentamos antes do Brasil todo colocar, com a boa fé de aproveitar a boa fase, a fase espetacular do Atlético e a recuperação do Cruzeiro e do América”, finalizou.

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