Justiça suspende fundo de investimentos de clubes da Forte Futebol
Grupo Forte Futebol estaria usando indevidamente escudos de times da LIBRA para 'vender' sua liga brasileira.
Justiça proibiu o uso indevido dos escudos da LIBRA, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Rio de Janeiro, RJ, 04 (AFI) – Os clubes do grupo Forte Futebol receberam nesta quarta-feira a decisão da Justiça do Rio de Janeiro de que estão suspensas a captação de recursos para a criação da tão esperado liga. Isso porque houve a utilização indevida de clubes que pertencem ao outro grupo chamado LIBRA.
A ação foi proposta pela Comissão de Direito do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que analisou o material do Forte Futebol e entendeu que o uso dos escudos do outro grupo, a LIBRA, seria estratégia ‘com conteúdo inverídico e distorcido’, conforme consta na peça inicial.
Em decisão do juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, o grupo Forte Futebol tenta “induzir os contratantes a acreditar que todos os times participam da Liga Forte Futebol Brasil e, portanto, estarão inseridos na negociação anunciada como objeto principal do tal Fundo”.
O magistrado suspendeu a captação de recursos pelo grupo até que o material seja retirado de circulação e seja alterado sem os escudos dos times da LIBRA. Em caso de descumprimento a multa será de R$ 10 mil por dia.
Atualmente, a XP e pela Life Capital Partners são as investidoras do Forte Futebol, com quem tem contrato com os seguintes times: Athletico-PR, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Botafogo, Brusque, Chapecoense, Ceará, Coritiba, Criciúma, CRB, Cruzeiro, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Operário, Sport, Tombense, Vasco e Vila Nova.
Por outro lado, forma o grupo LIBRA: ABC, Atlético-MG, Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo e Vitória.
Todos estes clubes buscam a criação de uma liga independente a partir de 2025, já num acordo selado com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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