O personagem central do empate sem gols entre Corinthians e Atlético Mineiro, na noite desta quarta-feira no Itaquerão, foi o árbitro Fifa Rodolpho Toski Marques, do Paraná.

Convictamente ou não, ele anulou gol do atacante corintiano Gustavo, no primeiro tempo, após troca de informações com o auxiliar Bruno Boschilia.

E aí: acertou ou errou? Assisti à jogada umas cinco vezes e fiquei em dúvida se de fato o atacante cometeu falta sobre o zagueiro Gabriel, do Galo. Imaginem o árbitro que é obrigado a definição em frações de segundos?

Claro que esse polêmico lance vai gerar muitas discussões nas frequentes rodinhas por aí. E aí: o que mais cabe ser ressaltado sobre esse jogo?

Pobre Corinthians! Quem te viu e quem te vê. E o seu torcedor constata equívocos de peças de reposição na remontagem da equipe para este Campeonato Brasileiro.

MARLONE

O que esperar do meia-atacante Marlone, do Corinthians, além da manjada jogada de fazer a diagonal e finalizar?

E Marquinhos Gabriel que se julga craque, mas na prática tira a velocidade ofensiva do time quando a bola cai em seus pés. Geralmente para a jogada para tentativa de drible, e dá chance de recomposição à defesa adversária.

Então, o maior volume de jogo dos corintianos – principalmente no segundo tempo – não foi traduzido em chances reais de gols, exceto jogada pessoal do atacante Gustavo que serviu Rodriguinho, com desdobramento de precisa defesa do goleiro Vitor.

E o Atlético? Impressão de um time cansado. Tecnicamente bem arrumado em campo, procurando valorizar a posse de bola, mas sem explosão.

Interessante a função tática de Robinho preocupado na construção das jogadas e com boa visão de jogo.

Destaque para o garoto Gabriel, recém-saído da base para mostrar potencial no desarme, como zagueiro.

E só.