Juiz que pode "acabar com o Vasco" já determinou penhora do Botafogo

Vasco foi surpreendido pela decisão de execução de R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas

Mês passado, Fernando Reis de Abreu determinou a penhora de R$ 21,84 milhões do contrato do Botafogo com o Grupo Globo

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Foto: Vasco / Divulgação

Rio de Janeiro, RJ, 18 (AFI) – O Vasco foi surpreendido pela decisão de execução de R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas. O que poucos notaram é que o responsável por tal decisão, o juiz Fernando Reis de Abreu, gestor de centralização do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), já esteve envolvido em outro caso polêmico de dívidas com clubes cariocas.

Mês passado, Fernando Reis de Abreu determinou a penhora de R$ 21,84 milhões do contrato do Botafogo com o Grupo Globo. A Justiça havia rejeitado uma liminar do clube e o juiz determinou o bloqueio.

“Considerando que o Beneficiário do presente PEPT deu em garantia seu contrato com o Sistema Globo e que a garantia cobre 1 (um) ano de mensalidades do PEPT, determino a execução imediata da garantia no valor de R$ 21.840.000,00. Oficie-se a Rede Globo/Sistema globo para que bloqueie o crédito de Botafogo de Futebol e Regatas e deposite em Juízo o valor da garantia oferecida perante este Tribunal voluntariamente pelo Beneficiário”, escreveu ele na oportunidade.

No dia seguinte, 21 de julho, porém, o juiz voltou atrás uma vez que o Ato Trabalhista do Botafogo foi deferido em 2014 e a garantia para penhora em caso de cancelamento ocorreu depois desta data. Decisão que anima os vascaínos, receosos que a decisão se mantenha e o clube feche as portas como alarmou a diretoria.

E O VASCO?
Em relação a bomba que estourou no Vasco, Fernando Reis de Abreu indicou que R$ 24 milhões sairão dos direitos de transmissão do Grupo Globo. Além de 30% do que o clube ainda for receber. Teve também bloqueio das contas, limitado a R$ 900 mil por mês, 30% dos créditos junto CBF, do sócio torcedores, da VascoTV, da Record TV e dos demais patrocinadores, como Banco BMG, Tim, Havan e Ambev.

“O Vasco informa que vai recorrer da decisão e confia que ela será suspensa e reformada em breve. Se necessário, o clube se utilizará de todos os instrumentos jurídicos disponíveis para assegurar a continuação de suas atividades e o cumprimento de suas obrigações com empregados e fornecedores”, diz parte da nota vascaína.

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