Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 13 (AFI) – Jornalismo esportivo. Quando me preparo para dirigir à festividade de final de ano da ACEISP (Associação dos Cronistas Esportivos do Interior do Estado de São Paulo), na noite desta sexta-feira, já aviso que o tema é livre, embora tenha observado o desânimo dos desportistas de Campinas para discussões sobre os seus clubes na seção de comentários, na plataforma https://blogdoari.futebolinterior.com.br/ .

Eu havia citado imprensa, logo quem a viu e quem a vê.

À nível nacional, no segmento político, o pessoal não se constrange em fazer jornalismo partidário.

Puxando pra nossa realidade doméstica, na área esportiva, é uma espécie do jornalismo de quem te viu e quem te vê.

Nas décadas de 70 e 80 do século passado, quanta competitividade pela busca de precisas informações, e a decepção quando eventualmente o concorrente saía à frente.

CHECAGEM

Hoje o inverso. Prevalece o desprezo pela checagem da informação.

Sem tirar a bunda da cadeira, apenas explorando a alternativa digital para ouvir emissoras de rádios pelo País afora, eis que na noite de quinta-feira deparo com a notícia da Rádio Band News FM Goiânia, que o Guarani vai receber, como compensação para liberar o centroavante Caio Dantas ao Atlético Goianiense, o zagueiro Lucas Gazal e centroavante Daniel Lima. Eles estavam emprestados ao Mirassol e Operário de Ponta Grossa, respectivamente.

Aí, ao ligar uma emissora de rádio de Campinas na hora do almoço desta sexta-feira, para ouvir o desdobramento das supostas vindas dos atletas citados ao Guarani, o radialista simplesmente desconhecia a informação, pois sequer a mencionou, até mesmo para eventual desmentido.

Pobre jornalismo esportivo da atualidade.

E ficamos por aqui.

EM TEMPO
Eu fui um dos agraciados à Comenda ‘SÉRGIO CARVALHO’ instituído pela ACEISP. Afinal de contas, estou beirando os 50 anos de jornalismo esportivo. Revi muitos amigos e vivi bons momentos com minha família.