Joinville, SC, 16 (AFI) – O Joinville não chegou a um acordo por refinanciamento das dívidas e pediu mais tempo para analisar a situação do clube. Uma nova reunião entre representantes do time e credores foi agendada para o dia 6 de março, com a finalidade de chegar a uma decisão sobre o futuro da equipe catarinense. 

O processo de recuperação judicial soma R$18,2 milhões devidos pela diretoria Tricolor, entre ações movidas por ex-dirigentes, treinadores, empresas e atletas.

As dívidas de maior valor são originários de ações trabalhistas, como do ex-treinador Adilson Batista, (R$ 885 mil), dos atacantes Jael (R$ 595 mil), o Edigar Junio (498 mil), do treinador Arthurzinho (R$ 447 mil) e do goleiro Matheus Albino (R$ 380 mil).

O QUE DIZ A LEI

Para processos dessa categoria, a lei de recuperação judicial estabelece prazo máximo de 2 anos para o pagamento do valor devido. Em outros casos, não há limitação para refinanciar o montante. 

Caso a nova proposta de acordo seja negada, existe o risco do Joinville declarar falência. Segundo informado pelo portal NSC Total, há uma mobilização nos bastidores para que o caso do JEC sirva de ‘’exemplo’’ a outros clubes endividados. 

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