Jogadores de time mexicano são ameaçados de morte após 'guerra'; seguranças teriam falicitado invasão

A 'guerra' dentro de campo acabou com 26 feridos, sendo que sete ainda estão internados, um em estado grave

Campinas, SP, 08 (AFI) – As cenas de guerra no Campeonato Mexicano, no último sábado, parecem não terminar. Jogadores do Querétaro estão recebendo ameaças de morte, conforme revelou o técnico Hernan Cristante.

E não para por aí. Segundo a imprensa mexicana, a batalha campal começou após seguranças do Querétaro facilitar a invasão desses bandidos que se dizem torcedores ao gramado.

A ‘guerra’ dentro de campo acabou com 26 feridos, sendo que sete ainda estão internados, um em estado grave. Um outro torcedor perdeu a visão de um dos olhos.

“Meus jogadores receberam ameaças de morte. Eles não estão calmos. Há esposas que estão pensando em sair”, disse Cristante, citado pela agência de notícias “AFP”.

O Governador de Querétaro afirmou recentemente que, apesar do ocorrido, não houve mortes e promete punições severas aos responsáveis. A polícia, inclusive, deu a entender que as ameaças a jogadores do Querétaro estão vindo de torcedores do Atlas.

Briga de torcida no México

“Vamos resolver esse problema com sanções, medidas de segurança reforçadas e vamos seguir em frente. Todos os cenários estão na mesa, mas temos que analisar, porque não podemos tomar uma decisão que não tenha a visão de todas as partes, para que conheçamos essas sanções”, firmou Mikel Arriola, presidente da Liga MX, à Televisa.

Como afirmou Mikel Arriola, o campeonato seguirá normalmente a partir da próxima sexta-feira. Os jogos serão de torcida única, bem semelhante ao que acontece em jogos do Campeonato Paulista.

CONFUSÃO

A confusão começou no segundo tempo, quando o Atlas vencia o Querétaro por 1 a 0. Neste momentos, começaram brigas em diversos pontos das arquibancadas e terminou dentro de campo. Um torcedor do Atlas descreveu cenas da confusão e disse que teve a vida salva por um torcedor do Querétaro que lhe entrou uma camisa para que assim conseguisse deixar o estádio.

Ele relatou ainda que haviam muitos corpos pelo chão e que os agressores batiam em pessoas incosciênte. Ele afirmou também que haviam muitas armas que pareciam ter sido preparadas para àquele momento.

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