Jogadores alemães admitem que se emocionaram ao ver torcida chorando após 7 a 1

E os dois defensores admitem que ficaram "emocionados" diante do que viram nas arquibancadas do Mineirão

E os dois defensores admitem que ficaram "emocionados" diante do que viram nas arquibancadas do Mineirão

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Campinas, SP, 26 – Ginter e Boateng são alguns dos remanescentes da seleção da Alemanha que humilhou o Brasil na semifinal da Copa de 2014. Agora, eles voltarão a enfrentar o time brasileiro em Berlim, nesta terça-feira, às 15h45 (de Brasília), em amistoso de preparação para o Mundial de 2018. E os dois defensores admitem que ficaram “emocionados” diante do que viram nas arquibancadas do Mineirão, palco daquele confronto em Belo Horizonte.

“Durante o jogo, nós mesmos nos perguntávamos: é normal esse resultado?”, disse Boateng. “Pensamos nisso. Mas tínhamos de ficar concentrados e jogar o jogo. Quando ele acabou, olhamos para a torcia e, não é que deu pena, mas ficamos emocionados”, disse.

Boateng admite que ficou

Boateng admite que ficou “emocionado” diante do que viu nas arquibancadas do Mineirão

“Estávamos super contentes de ir para a final da Copa. Mas deu para sentir empatia daquela torcida. Teria ocorrido o mesmo se fosse na Alemanha”, afirmou o defensor.

NADA DE NORMAL
Ginter também destacou que, em 2014, “não foi um jogo normal”. O alemão também esteve na final da Olimpíada de 2016, no Rio, onde a seleção olímpica do Brasil levou a melhor sobre a Alemanha nos pênaltis, no Maracanã. “Vimos que era muita pressão sobre o time brasileiro. Para nós, era apenas uma Olimpíada. Mas para eles era um jogo especial. Acho que no amistoso vamos ter um pouco de sentimento do passado”, disse.

Ginter sugere que há uma diferença de percepção sobre o que será o amistoso. “Para o Brasil, sempre falam do 7 a 1. Para nós, só estamos pensando na Copa”, disse. “O 7 a 1 é um tema para os brasileiros. Não é grande coisa para nós. Mas temos que nos preparar para um Brasil muito motivado e muito forte”, disse Boateng. Ambos destacam a melhoria do time brasileiro. “Hoje eles têm muitas opções”, reforçou Ginter.