Leonardo Gaciba, que comanda hoje a Comissão de Arbitragens da CBF foi um árbitro apenas regular quando trabalhou como juiz de futebol. Ainda assim, ao assumir tempos atrás o comando da entidade que administra o futebol do Brasil, Carlos Caboclo (que foi afastado da presidência da CBF) o convidou para comandar o Departamento responsável pela arbitragem do futebol de nosso Pais.

Como chegou até a comentar arbitragem na TV, Gaciba já era uma figura bem conhecida na área e ninguém reclamou da sua indicação para esse importante cargo. Na implantação do VAR no Brasil, Gaciba procurou ser bem objetivo.

PAPO COM ÁRBITROS

Conversou com os árbitros, conversou com dirigentes, conversou com a imprensa. Depois disso, seu prestígio cresceu ainda mais, porque ele soube como “vender seu peixe”.

Mas o tempo passou e Gaciba provou que, na verdade, não tinha qualidade suficiente para cuidar e comandar da arbitragem brasileira. Sua indicação, portanto, foi um equívoco do ex- presidente da CBF. 

MUITOS ERROS
Prova disso são os erros de arbitragem em todos os torneios e campeonatos organizados pela CBF. Chegou a um ponto que até podemos dizer, tem jogo, tem erro de juiz. E alguns são tão graves que vários clubes foram profundamente prejudicados pela incompetência dos homens do apito.

Um grande exemplo disso aconteceu no jogo entre Atlético MG e Palmeiras, em Belo Horizonte. Naquela partida o árbitro Bruno Arleu de Araujo expulsou Patrick de Paula, do Palmeiras. Motivo: ele teria sido violento com um jogador do Galo mineiro e, como já tinha o cartão amarelo, levou o vermelho.

TÉCNICO EXPULSO

Na lateral do campo o técnico Abel Ferreira, do Verdão, reclamou. Disse que Patrick havia escorregado e, por isso, atingiu o adversário naquele lance. O árbitro se irritou e também expulsou Abel por isso.

Só que no julgamento do caso, o STJD da CBF, não só deixou de punir mais seriamente o jogador do Palmeiras (porque entendeu que ele havia sido expulso injustamente!)  como absolveu também o técnico do clube paulista, que reclamou com razão do árbitro que colocou seu jogador prá fora.

MAIS ERROS
Esse foi um dos erros que prejudicaram o Palmeiras. Contra o Atlético de Goiás, outro juiz errou feio contra o Corinthians, lá em Goiânia. Confirmou um gol que deveria ter sido anulado e que acabou dando o empate no final da partida ao time goiano.

O São Paulo também foi prejudicado no clássico contra o Santos. O resultado foi 2 a 0 mas o Tricolor paulistano sofreu com os erros do juiz da partida. Esses exemplos foram só de clubes paulistas.Mas  outros erros também aconteceram contra clubes de outros Estados, numa demonstração de que o nível da arbitragem brasileira cada vez mais baixo e alguém precisa agir para evitar que esse problema cresça.

O ideal seria começar a reformulação da arbitragem brasileira por Leonardo Gaciba. Ele já provou que não tem competência para exercer aquele cargo. E ao mudar o comandante, a CBF deveria criar um projeto para recuperar a arbitragem do Brasil. Com cursos intensivos, repletos de audiovisuais e com palestras de profissionais de reconhecida capacidade dentro desta importante área do futebol de nosso País.

RECICLAR O VAR 

Também seria muito importante reciclar o VAR. Dar mais treinamento para quem trabalha com ele e exigir que os responsáveis sigam rigidamente algumas regras de comportamento. A equipe que acompanha o jogo lá da cabine da CBF, precisa entender que quem manda na arbitragem de um jogo de futebol é o juiz que foi escalado. 

O VAR pode chamar sua atenção para determinados lances, mas jamais pode impor a ele uma decisão que veio lá de cima. A palavra final deve sempre ser do árbitro do jogo. Nunca dos integrantes do VAR. Caso contrário nem será preciso mais árbitro e quatro ou cinco auxiliares em cada jogo. 

FORÇA AO JUIZ
Basta um juiz com apito na boca que sempre decidirá todo lance importante, só depois de consultar o VAR. Na verdade o VAR foi criado pela FIFA para assessorar e não para impor sua vontade a cada árbitro. Nunca vai poder determinar o que o juiz deve fazer, como tem acontecido.

Mas todo esse trabalho só poderá ser realizado se a CBF afastar Gaciba do cargo. Caso contrário, não vai mudar nada. Os erros vão continuar e o futebol vai acabar desacreditado junto ao torcedor.

Será que a CBF que vive do futebol vai deixar que isso aconteça? É o que só o tempo vai dizer. 

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