Itu, SP, 16 (AFI) – A reestreia do São Caetano na Série A1 do Campeonato Paulista promete ser marcante. Campeão paulista em 2004, o time passou quatro temporadas na Série A2 e, em 2017, finalmente conquistou o acesso. Só que logo na primeira rodada o adversário será o Ituano, outro grande clube do interior, que é bicampeão estadual, em 2002 e 2014. O choque de campeões está marcado para as 19h30 desta quarta-feira, no estádio Novelli Júnior, em Itu.

Campeão da Série A2 em cima do Bragantino, o São Caetano caiu no Grupo B, de Ponte Preta, São Paulo e Santo André. Os dois primeiros de cada grupo classificam para as quartas de final. Os dois rebaixados saem da classificação geral. O Ituano, atual campeão da Taça do Interior, está no Grupo A, ao lado de Corinthians, Linense e Bragantino.

TUDO NOVO

A grande aposta do Ituano nesta temporada é a renovação. O técnico Vinicius Bergantin ganhou uma oportunidade para mostrar o seu trabalho no profissional. Desde 2012 no clube, ele começou ainda nas categorias de base, foi campeão Sub17, comandou duas Copa São Paulo de Futebol Júnior e aos poucos mostrou qualidade para ser aproveitado no time principal. Trouxe com ele algumas peças novas para o elenco.

Os goleiros Júnior e Gabriel, zagueiros Leo, Mateus e Fellipe, lateral Luiz Henrique, volante Baralhas, e os meias Guilherme e Bassani foram formados pelas categorias de base do Ituano entre 2014 e 2017. O volante Baralhas e os atacantes Claudinho, Ronaldo e Giba retornam de empréstimo e mesclam experiência ao grupo. No gol, Vagner, que já jogou no rival São Caetano, e está emprestado pelo Palmeiras.

QUEM FICOU

Para o São Caetano a estratégia é completamente a oposta: apostar na permanência dos principais jogadores e reforçar o grupo com experiência. Do elenco campeão da Série A2 em 2017, muitas peças foram mantidas, como Alex Reinaldo, Sandoval, Bruno Recife, Esley, Régis e Carlão, além do técnico Luiz Carlos Martins, que trabalha em São Caetano do Sul desde 2015.

“O Paulista por si é muito competitivo. Os considerados menores também investem. Treinam. Fazem concentração. Viajam um dia antes. Há condição boa de trabalho para todos. E temos que entender os grandes também, pois têm camisa, elencos fortes e uma base muito boa de ano para ano. Mas nos 90 minutos todos estarão preparados, tecnicamente, fisicamente e dentro do seu posicionamento”, disse o treinador.