A mágica do piercing! Jogador da Itapirense não pôde entrar em campo e substituto marca gol salvador

O jogador ia fazer sua estreia no profissional e acabou tendo que ficar de fora por conta do acessório não querer sair

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A mágica do piercing! Jogador não pôde entrar em campo e substituto marca gol salvador. (Raphael Silvestre)

Itapira, SP, 02 (AFI) – A tarde desta quarta-feira, 01, teve um momento “mágico” para o time da Itapirense. Acontece que quando o time estava voltando do intervalo, perdendo por 1 a 0 para o Rio Preto, o atacante Cleidson, cria da base, iria entrar para tentar mudar o jogo, porém a mudança não foi autorizada devido a um piercing na orelha do jogador.

Porém, seis minutos depois do início do segundo tempo, o camisa 9, Amarildo, que iria sair para entrada do jovem acabou marcando o gol de empate que deu o ponto fora de casa para a Vermelhinha, foi uma verdadeira “mágica do piercing”.

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A mágica do piercing! Jogador não pôde entrar em campo e substituto marca gol salvador. (Raphael Silvestre)

Sobre o caso, o técnico Tassio Lopes brincou com o Futebol Interior e falou que de primeiro momento ele ficou chateado pelo atleta não ter entrado, pois seria a estreia da cria da base no profissional.

“Eu fiquei um pouco chateado na hora pois é um menino da nossa base, com muito potencial. Ia ser a estreia dele no profissional, e íamos mudar a característica do time pois estávamos perdendo de 1 a 0”, contou ao Futebol Interior.

O treinador continuou contando que os jogadores usam os acessórios normalmente no dia a dia, porém sempre tiram na hora do treino, mas que ele nunca tinha visto um piercing dentro da orelha.

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Técnico Tassio Lopes. (Itapirense)

“Eles ficam de brinco no dia a dia, mas nos treinos eles tiram. Mas piercing eu nunca tinha visto, tanto que tomamos até um susto! Se ele estivesse errado de ir com brinco pro jogo era só “arrancar” e acabou. O piercing não saía! O médico tentou tirar e não saía”, complementou.

Já sem conseguir segurar o riso, ele disse que teve que cancelar a substituição nas pressas e o atacante Amarildo voltou para campo correndo e amarrando as chuteiras.

“O juiz perguntou se ia fazer a terceira (substituição) ou se ia esperar e eu falei ‘volta o Amarildo’. O atacante voltou amarrando a chuteira e seis minutos depois empatou o jogo e nós conseguimos trazer o empate”, finalizou.

(Reprodução/Futebol Paulista)

Tassio também contou que falou para o jovem Cleidson que o que aconteceu é para servir de exemplo para vida dele, e que brincou agradecendo ao jogador, pois se não fosse o “piercing salvador” o empate poderia não ter saído.

REGRAS MAIS SEVERAS

Após contar o causo, o técnico Tassio contou que eles já tinham uma regra bastante dura, mas que agora terão que ser mais severos com os jogadores em relação ao uso dos acessórios.

“Nossa geração é de outra escola, até o cabelo tinha que ser cortadinho direito, chuteira era preta. A geração de hoje é outra, mudou. Eles precisam desses acessórios, mas piercing é a primeira vez que vejo. A gente vai ficar mais rigoroso agora, pois a lição serve tanto pra ele quanto para nós”, disse.

Para finalizar, o treinador disse que dessa vez o que aconteceu foi benéfico ao time, mas poderia ter prejudicado, pois o piercing não saiu de jeito nenhum, impossibilitando assim a entrada de Cleidson no decorrer do jogo.

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Amarildo em campo pelo Itapirense. (Itapirense)

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