Independente de Limeira é suspenso por dívidas na FPF e G10 faz nota de repúdio

Se esse valor não for pago, o Independente também estará suspenso dos Estaduais Sub-11, Sub-12, Sub-13 e Sub-14, além do Feminino.

O presidente Mário César Rodrigues soltou uma nota oficial dizendo que a responsabilidade era toda da G10 Esportes Ltda, parceira do clube.

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Foto: Divulgação

Limeira, SP , 23 (AFI) – O Independente não pôde disputar o jogo de volta das quartas de final do Campeonato Paulista Feminino Sub-20 diante do Santos, no CT Rei Pelé, por uma suspensão imposta pela Federação Paulista de Futebol.

O motivo foi o não pagamento das taxas da entidade, que envolvem multas, punições e a parte médica, cometidas durante o Campeonato Paulista das categorias Sub-15, Sub-17 e Sub-20. O valor seria de R$ 10,2 mil.

O presidente Mário César Rodrigues soltou uma nota oficial dizendo que a responsabilidade era toda da G10 Esportes Ltda, parceira do clube.

Se esse valor não for pago, o Independente também estará suspenso dos Estaduais Sub-11, Sub-12, Sub-13 e Sub-14, além do Feminino.

“Repudiamos tais atitudes que denigrem a imagem e credibilidade do Galo de Limeira e tomaremos medidas cabíveis. Integridade, trabalho e transparência”, diz a nota do alvinegro.

A G10 por sua vez, fez uma nota de repúdio. “Tomamos conhecimento pelas redes sociais de uma nota postada pelo Independente Futebol Clube, assinada pelo presidente Mário César Rodrigues, onde repudiamos as falaciosas alegações”.

A nota segue: “Inicialmente, a empresa G10 Esportes Ltda gostaria de agradecer a cidade de Limeira, imprensa, secretário de esportes, torcida do Galo e demais pessoas que sempre nos receberam bem, com muito respeito e acreditando no trabalho. O clube Independente e a torcida do Galo não merecem esse dirigente à frente do clube”.

A nota de repúdio diz que a G10 sempre tratou o assunto Independente com muito respeito e sigilo para não prejudicar o clube em tais competições. “Reformamos os vestiários e a administração. Fato público e notório”.

A nota vai mais além. “Devido as atitudes irresponsáveis do senhor Mário César Rodrigues e não condizentes com a área de compliance de nossa empresa, cobramos o presidente do clube uma postura diferente. No dia 25 de janeiro de 2024, por mensagem e áudios, o presidente informou a G10 que clube e conselheiros não queriam mais a parceria. Considerando que a cláusula 1.33 do contrato permitia a rescisão por mensagem de aplicativo utilizada pelo presidente, a G10 Esportes Ltda considerou distratado e rescindido o contrato em tal data, por vontade do clube. Tanto que em 5 de fevereiro de 2024, notificamos a rescisão “distrato” de contrato por culpa e vontade do clube”.

A G10 afirma que a nota publicada por Marinho é de “total irresponsabilidade e tem um único intuito de tentar se “eximir de sua irresponsabilidade na direção do clube e esconder o que, de fato, está acontecendo dentro do clube”.

Segundo a nota, mesmo após o distrato, a G10 foi procurada por alguns atletas para ajudar com procedimentos médicos, sendo um deles Ryan de Souza Rodrigues, que teve uma lesão ligamentar de joelho durante o Campeonato Paulista da Série A-4. “O atleta procurou o senhor Mário César Rodrigues, e o presidente virou as costas, dizendo que não podia fazer nada. Nós, da G10, abraçamos o atleta e cuidamos de sua recuperação em São Paulo”.

Para completar, a G10 afirma que não deixou nada pendente e que na verdade, é o clube que tem pendências com a empresa. “Vamos exigir na Justiça que seja apresentado pelo senhor Mário César Rodrigues o contrato com nossa empresa após a rescisão “distrato” que nos obrigue a alguma coisa. Estamos acionando a parte jurídica para tomar as devidas providências e juntar em Juízo todas as provas necessárias”.

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