Hino Nacional antes do jogo prejudica alguma coisa?
É uma banalização que fizemos com nosso Hino Nacional, que deveria ser ensinado às crianças nas escolas
É uma banalização que fizemos com nosso Hino Nacional, que deveria ser ensinado às crianças nas escolas
Retornando de Brasilia, após cumprir uma etapa de trabalho na Capital Federal, o diretor Élcio Paiola me advertiu para deixar de ser “preguiçoso”e de somente tomar café no Shopping Prado, para expor alguma coisa sobre o nosso futebol aqui no Futebol Interior.
Pois bem. Como no passado escrevi várias colunas no Correio Popular e no Diário do Povo sobre as Olimpíadas Universitárias de Campinas , considerei uma fácil identificação com o teclado, esquecendo que no passado fui repórter da Rádio Educadora de Campinas e que fui agraciado pelo Jornal a Cidade de Orlindo Marçal com o Troféu Andorinha de Campinas em 1.973.
Pena que não existe mais, pois era o reconhecimento àqueles que realizavam algo em pról cidade, e naquela época, desde a implantação da Loteria Esportiva em 1975 apresentava o programa ‘A Educadora na Rota dos Milhões’.
Pois bem, vamos ao futebol.
POR FORÇA DA LEI
Todos sabem que os jogos atuais, por força de lei, começam com a execução do Hino Nacional Brasileiro. Até aí, tudo bem, mas vamos ponderar algumas situações: os jogadores fazem o reconhecimento do gramado, retornam aos vestiários e depois voltam para jogar futebol, sem antes cumprir o dever cívico.
Aquele aquecimento anterior dos jogadores acaba caindo por terra, pois são obrigados a ser perfilados a ouvir o Hino Nacional Brasileiro. É o hino mais bonito do mundo, apesar da letra dizer que “deitado em berço esplêndido” pode ser mal interpretado.
Às vezes debaixo de chuva ou com um frio de três a cinco graus, os jogadores sentem o impacto e podem comprometer o preparo físico. A solução seria executar o Hino Nacional somente com o primeiro estrofe para não se tornar cansativo aos jogadores.
Imaginem a Seleção Argentina ouvir o seu hino por inteiro. Por exemplo: se um dia reunir uma disputa entre Gaúchos e Argentinos, serão três Hinos: Brasileiro, Argentino e Gaúcho. Aí termina o jogo e os hinos continuam.
HINO É NA ESCOLA
Num outro aspecto, o importante seria a execução do Hino nas Escolas antes das aulas começarem , formando-se filas , como antigamente, para que todos possam crescer e evoluir com o espírito de brasilidade.
Tal espírito tem que crescer com a criança na escola e não no campo de futebol. Para os adultos do futebol, nada vai acrescentar, pois o que tinham que aprender já aprenderam. Em determinadas partidas por esse Brasil afora, tem jogos com público de 50 pessoas que nem o Hino ouvem;ficam conversando, sentados, olhando para os lados ou mastigando um amendoim ou uma pipoca.
TOTAL ALIENAÇÃO
Alguns jogadores cantam o Hino Nacional, outros ficam olhando as arquibancadas. É bom salientar que alguns jogadores pouco letrados, termina a primeira etapa do Hino e já começam a saltitar pensando que terminou.
Fica aqui, a primeira colaboração aos professores de Educação Física que atuam no campo de futebol. A continuidade da obra depende de vocês, dos dirigentes e dos diretores. Nós escrevemos e vocês lutam para mudar a Lei, que foi elaborada para beneficiar e não para prejudicar.
Até a próxima.