Guarani não mantêm a intensidade nos dois tempos de jogo
Pois aquela surpreendente correria do Guarani durante o primeiro tempo foi freada no segundo. E por que isso? Leia e entenda o que acontece !
E antes que perguntem como a Ponte Preta consegue, a resposta é curta e grossa: time rejuvenescido. Tem 'pulmão' para fazer o vaivém incessante.
Campinas, SP, 11 (AFI) – Quem refletiu criteriosamente sobre a postura intensa do Guarani no primeiro tempo diante do Criciúma, provavelmente tenha deduzido que alguém deu uma sacudida na roseira pra mexer com os brios dos jogadores.
Pressupõe-se que em suposta reunião, às véspera do jogo de quarta-feira, alguém falou grosso com a boleirada e pediu que cada um extraísse uma gota de suor a mais.
Como a palavra futebol de intensidade está na moda – e a Ponte Preta é um exemplo claro -, projetaram que o Guarani pudesse incorporá-lo por inteiro.
Detalhe: cada caso, é um caso.
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CORRERIA E FREADA
Pois aquela surpreendente correria do Guarani durante o primeiro tempo foi freada no segundo.
E por que isso?
Porque raramente uma equipe consegue manter o ritmo físico nos dois tempos de jogo.
E antes que perguntem como a Ponte Preta consegue, a resposta é curta e grossa: time rejuvenescido.
Além da garotada recém-saída da base como os volantes Léo Naldi e Felipe Albuquerque e zagueiro Thiago Oliveira, jogadores jovens e ‘vendendo saúde’ como o lateral Igor Formiga, meio-campista Wallisson e atacantes Fessin e Nicolas têm ‘pulmão’ para fazer o vaivém incessante.
Me lembra aqui, o diretor Élcio Paiola o trabalho do preparador físico da Macaca, Anderson Nicolau, que já trabalhou em grandes clubes e tem experiência internacional. Sim, além da juventude, é preciso muito trabalho.
Claro que não é o caso do Guarani, cuja média de idade é mais alta e a intensidade tem limite até metade do segundo tempo, se muito.
APROVEITAR CHANCES
Logo, se o time bugrino se propuser à manutenção do ritmo forte, como aquele mostrado no primeiro tempo diante do Criciúma, que saiba aproveitar as oportunidades criadas, para estabelecer a vantagem no placar, e depois respirar e administrá-la.
Pressupõe-se que o treinador bugrino Mozart Santos esteja ligado a esses aspectos e programe treinos de finalizações para melhoria de aproveitamento.
Ficou claro, contra o Criciúma, que quando bate o cansaço no time bugrino o adversário explora espaços que começam a aparecer, para trabalhar a bola e assim rondar a sua área.
Neste cenário, é sabido que, diante de adversários com qualidade no ataque, é perigoso.
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