Guarani, guerreiro que abusa das falhas e volta a perder

Guarani foi um time guerreiro, que lutou incessantemente em busca de melhor sorte na noite desta terça-feira, no Brinco

Guarani, guerreiro que abusa das falhas e volta a perder

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Abaixo, postagem do empate da Ponte Preta por 1 a 1, com o Brasil de Pelotas.

Duas derrotas consecutivas na largada do Campeonato Brasileiro da Série B deixam o torcedor desconfiado.

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Calma. Apesar da derrota para o Cruzeiro por 3 a 2, o Guarani foi um time guerreiro, que lutou incessantemente em busca de melhor sorte na noite desta terça-feira, no Estádio Brinco de Ouro.

Lutou com aquilo que dispõe, pois claramente é um time que depende de superação para alcançar objetivos, o que na prática não ocorreu neste jogo.

Minha análise tem por base conferir o jogo a partir dos 40 minutos do primeiro tempo e vídeo de melhores lances do início até então.

FALHAS DEFENSIVAS

Contra o Cruzeiro, falhas defensivas tiveram alto custo para o Guarani.

Embora o time mineiro de hoje é a cara legítima da Série B, de competitividade e excesso de zelo defensivo, o Guarani saiu à frente do placar com golaço do atacante Waguininho ainda no primeiro tempo.

Adiantou? Claro que não. Bastou o adversário contra-atacar pela direita para o zagueiro Bruno Silva ficar olhando a bola cruzada do fundo de campo, e a desatenção de quem chegava de trás foi fatal. Régis, livre, empatou para o Cruzeiro.

PÊNALTI INVENTADO

O caldo engrossou para o Guarani quando o árbitro Ivan da Silva Guimarães Júnior inventou pênalti em disputa normal de bola do lateral Pablo com Maurício.

Centroavante Marcelo Moreno cobrou e desempatou para o Cruzeiro, que, a rigor, até criou chance mais clara de gol, embora o domínio territorial fosse do Guarani.

No segundo tempo o Guarani rodou a bola em sentido mais vertical, e com contundência a partir da tardia entrada do meia Giovanny no lugar do irregular Artur Rezende aos 16 minutos.

Giovanny e Bidu protagonizaram as jogadas mais agudas de ataque bugrino, em jogo que faltou à equipe usar o fundo do campo na tentativa de confundir a rigorosa marcação adversária.

Bolas alçadas da intermediária ofensiva do Guarani, na maioria das vezes acabavam rechaçadas por quem participava do compartimento defensivo do Cruzeiro.

GOL IMPEDIDO

Para compensar o erro gritante de ter marcado pênalti inexistente, o árbitro não considerou impedimento claríssimo do zagueiro Didi, do Guarani, que mandou a bola pra rede, em gol validado aos 27 minutos.

Pois bastou o torcedor bugrino respirar e até nutrir esperança de virada no placar, para se surpreender negativamente.

Dois minutos depois, em cobrança de escanteio do Cruzeiro, o goleiro bugrino Jefferson Paulista, com as mãos, perdeu a disputa de bola na cabeça do zagueiro Léo, que marcou o gol da vitória cruzeirense.