Guarani foi do inferno para o céu de um tempo para outro de partida, contra o Avaí
Após perder por 2 a 0, time virou para 3 a 2, mas cedeu empate: 3 a 3. Um jogo de dois tempos distintos.
Guarani foi do inferno para o ceú de um tempo para outro de partida contra o Avaí
Empate por 1 a 1 de Ponte Preta e CSA foi postado logo abaixo
Coluna Cadê Você enfoca o ponteiro-direito Capitão, do Guarani. No Informacão, assunto é evitar agasalhos em cachorro.
A característica instabilidade do Campeonato Brasileiro da Série B proporciona mudança da água pro vinho em desempenho de uma equipe na mesma partida.
Quem diria que após covarde e paupérrimo futebol durante o primeiro tempo em Florianópolis, diante do Avaí, o Guarani tivesse atitude corajosa, objetiva e com capacidade para reverter desvantagem de 2 a 0 para 3 a 2?
Faltou ao Guarani apenas suportar a natural pressão adversária, e evitar o gol de empate quando construiu a vantagem. Assim, o placar no Estádio Ressacada apontou resultado de 3 a 3 na noite desta terça-feira.
As alternâncias no placar demonstram claramente um jogo dramático.
SÓ DAVA AVAÍ
Se o Avaí fosse para o intervalo com goleada de 4 a 0, não seria exagero.
Quando o lateral-direito Guga cruzou na cabeça do atacante Beltrán, que com leve toque colocou a bola na trave, aos seis minutos, o Guarani se assustou e se encolheu.
E quando conseguia recuperar a posse de bola, erros de passes eram contínuos entre seus jogadores, principalmente o lateral Pará e volante Baraka.
Logo, o predomínio do Avaí resultou em gol aos 25 minutos, em lançamento de Rômulo para Renato, que aproveitou o gol vazio, visto que o goleiro bugrino Bruno Brígido escorregou, caiu e falhou.
Todavia, ele se redimiu na sequência com duas defesas consecutivas, em finalizações de Beltrán e André Moritz.
Como o gol dos catarinenses estava maduro, saiu em lance de rara felicidade de Judson, aos 38 minutos, quando arriscou chute forte de longa distância e encobriu Brígido.
OUTRA HISTÓRIA
No intervalo, o irregular Baraka cedeu lugar para Bruno Nazário e foi visto um outro Guarani em campo, adiantando as suas linhas.
Como se dispôs a atacar, constatou vulnerabilidade na defensiva do Avaí, a começar pelo goleiro Aranha que, no primeiro minuto errou em saída de bola, presenteou Rafael Longuine, que perdeu gol incrível.
Quatro minutos depois, em cobrança de escanteio de Nazário, no primeiro pau, Caíque diminuiu a vantagem do adversário, assim como empatou aos 14 minutos, em jogada que começou com Kevin e teve participação de Nazário.
VIRADA
Aquilo que o mais otimista dos bugrinos jamais poderia prever era virada no placar.
Pois bastou o Guarani trabalhar a bola para envolver a marcação do time catarinense, e assim chegou ao terceiro gol através de Longuine, aos 20 minutos.
Foi o suficiente para bater o desespero no Avaí, que se lançou desesperadamente ao ataque.
Como o Guarani já havia perdido o zagueiro Edson Silva por lesão, sofreu o terceiro gol em cabeçada de Beltrán, assim como correu risco da derrota no penúltimo minuto dos acréscimos, quando Capa, do Avaí, na cara do gol, cabeceou a bola para fora.
Se o Avaí atingiu pontuação de G4 com oscilações em sua equipe, está claro que é possível o Guarani pleitear melhor desempenho na competição, com contratações de três a quatro jogadores que cheguem pra vestir a camisa.