Guarani deve marcar a saída de bola do Juventude ou não?

Bruno Pivetti, do Guarani, fica com a resposta. Um desafio para este jogo de quarta-feira no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

O comentarista da emissora de Caxias do Sul ainda disse acreditar no acesso do Juventude ao Brasileirão 2024, apesar do fraco início

Série B - Vila Nova 1 x 0 Juventude
Vila Nova venceu Juventude por 1 a 0m em Goiânia. Foto: Facebook - Vila Nova

Campinas, SP, 30 (AFI) – O Juventude de Caxias do Sul, que perdeu para o Vila Nova por 1 a 0, em Goiânia, na noite deste domingo, vai recepcionar o Guarani na próxima quarta-feira, em busca da primeira vitória nesta Série B do Brasileiro, pois perdeu todos os seus três jogos.


Logo, como andam as coisas no interior gaúcho nesta decepcionante campanha do Juventude? Como fica tendo a incumbência de enfrentar quem ganhou 100% dos pontos disputados, como o Guarani?

Aí sintonizo a Rádio Caxias do Sul, a espera da entrevista do treinador Pintado, mas devido à demora para ser colocada ao ar, o comentarista da emissora enrola com palavras bonitas, e disse acreditar no acesso do Juventude ao Brasileirão 2024.

Pior que isso apenas as desculpas esfarrapadas de Pintado, fincado no processo de reformulação de sua equipe: “Temos muita qualidade, mas os atletas ainda precisam se conhecer. Nossa posse de bola melhorou, mas precisamos encontrar o caminho da vitória”.

BRUNO PIVETTI

Evidente que um domingo aparentemente de recreação em família para o treinador bugrino Bruno Pivetti forçosamente foi modificado no começo da noite, quando concentrou as atenções sobre esse Juventude que, convenhamos, precisa melhorar muito para tentar superar o time bugrino, a menos que a boleirada daqui esteja naquela ‘inhaca’.

Pelo menos neste jogo contra o Vila Nova, a capacidade de criação ofensiva do Juventude esteve próxima de zero.

Houve abuso do chamado chuveirinho, o que indica a falta de jogadores com capacidade de infiltração.

E quando o Juventude rodou a bola de um lado a outro do gramado, nada de prático, mesmo com a presença do veterano meia Nenê – ex-Vasco – que mais parecia um Élvis da Ponte Preta em campo, jogando apenas com a bola nos pés.

Todavia, é sabido que a bola parada dele pode ser decisiva, como ocorreu ao longo da carreira.

OUTRO COMPORTAMENTO

Evidente que recepcionando o Guarani em seus domínios e pressionado por reabilitação, espera-se que o Juventude mostre outro comportamento, para que a situação se modifique.

Como Pivetti assistiu à partida, de certo ficou com um ‘pulguinha’ atrás da orelha sobre qual estratégia deve ser adotada para este jogo: fazer como o Vila Nova, que optou marcar sob pressão a saída de bola do adversário, ou não?

Ao adotar esta tática, ora o Vila Nova induziu o Juventude ao erro de passe, ora o obrigou a ‘quebrar’ a bola de trás. Vale a pena sair de peito aberto ao ataque, na condição de visitante?

Com a resposta Bruno Pivetti.

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