Guarani contesta a vaga na Copa do Brasil, mas já era...

Fica a lição ao cartola que o jogo nos bastidores do futebol é jogado de 'ene' maneiras, e que o recomendável é 'dançar conforme a música'.

Ao se esquivar de entrevista coletiva, naturalmente procurou evitar o incômodo de perguntas mais 'apimentadas'. Foi só protocolar

Guarani - Ricardo Moisés
Faltou tato político a Ricardo Moisés. Foto: GFC

Campinas, SP,11 (AFI) – Assuntos pessoais devem ser reservados apenas ao comunicador, mas quando interfere na participação de terceiros, merece esclarecimento: falta de energia elétrica na minha região, das 16h30 de sexta-feira à 1h30 da madrugada deste sábado, implicou diretamente na atualização da presente coluna, assim como liberação de comentários pendentes. Internauta que deseja participar deve acessar o seguinte link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/

COPA DO BRASIL

Ricardo Moisés, presidente do Guarani, fez o papel dele ao tentar justificar os procedimentos adotados pelo clube, referente à recurso no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBF, por ter ficado sem vaga na Copa do Brasil.

O Guarani procura justificar ter sido preterido pela FPF (Federação Paulista de Futebol), que designou o Botafogo de Ribeirão Preto (SP) para vaga paulista que supostamente seria dele.

No pronunciamento desta sexta-feira, Moisés foi extremamente protocolar.

Ao se esquivar de entrevista coletiva, naturalmente procurou evitar o incômodo de perguntas mais ‘apimentadas’.

A fala de Moisés, que o jurídico do Guarani ainda não se dá por derrotado, que ainda vai buscar através dos canais da Justiça Desportiva meio para que a decisão seja revertida, é uma forma de dar satisfação à coletividade bugrina, mas na prática pressupõe-se que ele saiba que não vai dar em nada.

JOGO DOS BASTIDORES

Deste episódio, fica a lição ao mandatário bugrino que o jogo nos bastidores do futebol é jogado de ‘ene’ maneiras, e que o recomendável é ‘dançar conforme a música’.

Tivesse devidamente alinhado à diretoria da FPF, provavelmente nem haveria motivo para esta turbulência.

Claro estava que, uma vez a entidade paulista ter tomado a decisão com vaga para o Botafogo, naturalmente o STJD da CBF não provocaria rota de colisão, como pode-se observar. 

A questão formal de quem está com a razão neste episódio, com interpretações distintas, fica por conta do entendimento de cada um.

CUIDADO COM 2024

Cabe reafirmar que o jogo de bastidores no futebol precisa ser jogado conforme os costumes.

Logo, se 2023 já era, não descuidem de 2024.

A regra explícita para classificação de clubes doravante à Copa do Brasil é claríssima.

No caso do Estado de São Paulo, os cinco melhores do presente Paulistão estarão garantidos.

Todavia, esse número será fatalmente ampliado, considerando-se a tendência de grandes clubes como Palmeiras, Corinthians e São Paulo garantirem vaga à Libertadores, o que implicaria em participações deles provavelmente a partir das oitavas de final da Copa do Brasil.

Isso ocorrendo, vagas subsequentes na classificação do Paulistão serão abertas.

Lembrete: o Guarani só pode aspirar alguma coisa para 2024 caso garanta classificação à próxima fase deste Paulistão.

Caso isso não ocorra, não haverá nem choro, nem vela.

E para o pontepretano que ironiza a desgraça alheia, só há uma chance de integrar a Copa do Brasil da próxima temporada: caso seja campeão nesta edição.

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