Gringos saem criticados e aumentam lista de dispensas da Ponte Preta
A dupla engrossa a lista de reforços internacionais que passaram pelo Majestoso sem deixar um impacto positivo
A dificuldade da Ponte Preta em obter sucesso com jogadores internacionais não é novidade
Campinas, SP, 07 (AFI) – Já em reformulação do elenco para 2025, a Ponte Preta oficializou, neste sábado (07), as saídas de Gabriel Risso e Luís Haquin, jogadores estrangeiros que chegaram ao clube com grandes expectativas, mas não conseguiram atender às demandas do elenco.
A dupla engrossa a lista de reforços internacionais que passaram pelo Majestoso sem deixar um impacto positivo.
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ADEUS!
Luís Haquin, zagueiro e capitão da seleção boliviana, disputou apenas 13 partidas pela Macaca. Apesar de seu histórico de liderança e atuações de destaque no futebol sul-americano, sua falta de ritmo foi evidente. Durante seis meses sob o comando de Nelsinho Baptista, Haquin perdeu espaço e não conseguiu se firmar na equipe, encerrando sua passagem de forma apagada.
Já Gabriel Risso, zagueiro argentino, teve uma trajetória mais marcante, mas igualmente frustrante. Participando de 38 jogos ao longo da temporada, ele chegou a mostrar qualidade no Campeonato Paulista, mas viu seu desempenho cair drasticamente. Expulsões cruciais em partidas decisivas contra América-MG e Paysandu contribuíram diretamente para o rebaixamento da Ponte à Série C, encerrando sua passagem com críticas pesadas da torcida.
GRINGOS DECEPCIONARAM
A dificuldade da Ponte Preta em obter sucesso com jogadores internacionais não é novidade. Além de Haquin e Risso, o colombiano Paul Villero é outro exemplo recente. Contratado para reforçar o time no início do ano, Villero teve poucas oportunidades e acabou emprestado ao Athletic-MG ainda durante o Campeonato Paulista.
A saída dos dois zagueiros destaca um desafio que a Ponte Preta precisa enfrentar: transformar boas contratações no papel em resultados dentro de campo. A Macaca, agora rebaixada à Série C, encara uma reconstrução não apenas em seu elenco, mas também na forma de contratar e aproveitar jogadores estrangeiros. O recado é claro: para brilhar no Moisés Lucarelli, é preciso mais do que promessas.
