Gol de Frank provoca derrubada de trave no gramado do Guarani

Gol de Frank provoca derrubada de trave no gramado do Guarani

Gol de Frank provoca derrubada de trave no gramado do Guarani

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Entre fatos eternizados na história do Estádio Brinco de Ouro enumere o dia 12 de julho de 1981, quando o poste esquerdo da trave roliça de madeira da meta do placar eletrônico caiu.

Um defensor do Comercial de Ribeirão Preto se enroscou na rede, na tentativa, em vão, de evitar gol do ponteiro-direito Frank, o Baila, e a trave levemente apodrecida caiu.

Foi necessário um funcionário do Guarani fazer gampiarra para consertá-la, a partida ficou paralisada durante 20 minutos, e terminou com goleada bugrina por 3 a 0 com esse time: Birigui: Mauro Cabeção (Chiquinho), Jaime, Edson e Almeida; Júlio César, Ângelo e Jorge Mendonça; Frank, Marcelo (Éderson) e Tadeu.

O pirassununguense Frank surgiu como promessa nos juvenis do Guarani em 1977, contrastando com compleição física de ponteiros-direitos da época, geralmente de estatura mediana e franzinos.

Alto e com passadas largas, Frank levava a bola ao fundo de campo. A caixa torácica avantajada permitia que a dividisse com a bacaiada e levava vantagem.

SELEÇÃO DE NOVOS

Já profissionalizado em 1979, marcou gol na estreia diante do Joinville, em Campinas, e passou a frequentar listas da Seleção Brasileira de Novos.

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Nem por isso se firmou como titular no Guarani. Capitão foi absoluto na posição e Paulo Borges o reserva imediato.

Assim, no final de 1981, desmotivado e com tendência para engordar, teve queda de rendimento e deixou o Guarani com histórico de 13 gols, na maioria das vezes entrando no segundo tempo.

Aí começou a andança por Paulista de Jundiaí, Inter de Limeira, Corinthians de Presidente Prudente, CSA de Maceió (AL), Fortaleza, Rio Negro (AM), Rio Branco (AC), Cabofriense (RJ), Ferroviário (CE) e Pires do Rio (GO), onde encerrou a carreira de atleta em 1991, por causa de lesão no joelho.

Incontinenti assumiu a função de treinador do infantil-juvenil do Vila Nova (GO). Ainda na Região Centro-Oeste foi coordenador das unidades da Escolinha Nilton Santos em Palmas do Tocantins, Brasília e Rio de Janeiro.

Após experiência como treinador de equipe principal do Atlético Tocantinense, voltou às categorias de base, e há quatro anos coordena projeto de inclusão social na cidade de Silvânia (GO).

Frank aposta na habilidade da garotada para encurtar o caminho do sucesso. Incentiva o drible e a resposta pode ser vista em vídeos que exibe no facebook.

Apesar da rodagem por aí, Frank jamais perdeu raízes bugrinas. Habitualmente propaga jogos do time nas redes sociais.