Godín é apresentado no Atlético-MG sonhando em disputar a final da Libertadores
Ao ser questionado sobre a dura temporada de 75 jogos que o Atlético-MG enfrentará em 2022, Godín revelou acreditar que terá um a mais
Aos 35 anos, o uruguaio revelou ter "pedido autorização" de Junior Alonso para herdar a camisa 3
Belo Horizonte, MG, 21 – Contratado para ser o líder da defesa do Atlético-MG, o experiente zagueiro Godín deu um show de simpatia e humildade em sua apresentação oficial. Aos 35 anos, o uruguaio revelou ter “pedido autorização” de Junior Alonso para herdar a camisa 3, admitiu um ano difícil na Itália, mas falou em disputar uma temporada em alto nível em Belo Horizonte e ainda mostrou confiança em fazer um jogo a mais no ano: a final da Libertadores
Ao ser questionado sobre a dura temporada de 75 jogos que o Atlético-MG enfrentará em 2022, Godín revelou acreditar que terá um a mais. “Espero que nessa temporada sejam 76”, disse, confiando em ver os mineiros na final da Libertadores após bater na trave ano passado, caindo nas semifinais para o Palmeiras.
O uruguaio, convocado para defender seu país nas Eliminatórias Sul-Americanas, em “decisões” contra Paraguai (27/1) e Venezuela (1/2), prometeu aprender o mais rápido possível o português para “estar perto e ter mais empatia com a massa (torcida).” Agradeceu a receptividade e adotou um discurso de ajudar o Atlético-MG.
“Obrigado pela oportunidade e confiança. Agradeço aos companheiros, ao staff e os funcionários do clube, que o fazem grande e campeão. A verdade é que estou contente, com muita alegria. Todos me receberam muito bem. Me fizeram sentir, desde o primeiro dia, como um a mais”, elogiou. “Um ambiente de trabalho com alegria, energia, bons profissionais e uma grande equipe. Sempre há um período de adaptação e aqui tem sido muito fácil.”
Ídolo no Atlético de Madrid, Godín não foi feliz em sua aventura no Cagliari e promete que em Belo Horizonte a situação será bem diferente e o torcedor vai ver o defensor uruguaio que brilhou na Espanha.
“No Cagliari, foi um ano difícil, onde coletivamente não conseguimos os resultados, manter uma regularidade. Com troca de treinadores, o rendimento coletivo e individual da grande maioria foi baixo”, explicou. “O Godín de 25 anos não é o mesmo de agora, por razões óbvias. Mas sigo com a mesma ilusão, a mesma energia e com outras qualidades diferentes de quando tinha 20 anos. Me sinto bem, com vontade, e nesta equipe campeã vou retomar o nível.”
O defensor, contudo, ficou tímido e na defensiva quando foi questionado sobre o que poderia oferecer ao Atlético-MG. “Não gosto de falar de mim mesmo. Venho acrescentar, com a ideia clara de trabalhar muito, ajudar a equipe em tudo que posso”, disse. “Venho a uma equipe campeã, um grupo humilde e muito trabalhador. Trabalhar aqui, no dia a dia, é espetacular. Venho me entregar ao máximo e acrescentar dentro e fora do campo.”