Giuliano fala sobre fase de Luan no Corinthians e elogia atacante
O meia falou sobre a má fase do jogador que chegou a conquistar o prêmio de Rei da América no Grêmio e depois caiu muito de desempenho
São Paulo, SP, 08 (AFI) – Em entrevista no Podcast Inteligência LTDA, o meia Giuliano, do Corinthians, falou sobre Luan, seu companheiro de equipe tanto no clube paulista como no Grêmio.
O meia falou sobre a má fase do jogador que chegou a conquistar o prêmio de Rei da América no Grêmio e depois teve uma queda brusca na qualidade do seu jogo.
Desde que chegou ao Corinthians, Luan nunca conseguiu se firmar e foi até emprestado sem custos ao Santos, onde também não conseguiu jogar.
Giuliano disse que o atacante precisa primeiramente reconhecer que precisa de ajuda, e que tem um coração muito bom.
“Primeiro, ele precisa reconhecer que precisa de ajuda. O Luan é um menino bom de coração, é sensacional. Eu não sei se muitas pessoas sabem da história dele, se soubessem, iam chorar. Não era para ele ser jogador, ele é uma exceção da exceção, começou com 18 para 19 anos. Conheci ele no Grêmio e lá incentivava ele. ‘Vamos trabalhar’, os treinos de academia, de força, ele fazia comigo e eu contava as repetições para ele fazer”, contou.
O meia continuou falando que quando ele saiu do clube gaúcho, foi a vez do Luan explodir e que logo depois foi ao Corinthians em uma situação de carreira totalmente diferente.
“Depois que eu fui embora (do Grêmio), ele estoura, é o melhor da Libertadores, jogando super bem e vem para o Corinthians em uma situação diferente, para resolver, onde o Corinthians não estava preparado. Ele também precisa de ajuda, de instrução, e não falo isso julgando ele, tenho afinidade com ele e desde que cheguei no Corinthians, tento me aproximar dele”, analisou.
Por fim, Giuliano contou que a questão da má fase do Luan não é apenas física. Que mesmo treinando separado, o atacante treina muito e que ele quer ajudá-lo a voltar a atingir seu grande potencial.
“Ele não conseguiu mais performar. A questão não é só física. Hoje ele treina separado, mas ele treina. Eu acredito muito nele, acho que tem um potencial enorme, mas ele tem que querer. Tem coisas que temos que fazer, adulto faz o que é preciso ser feito”
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