Gerson supera drama de saúde e volta à seleção brasileira para ser um 'coringa'
Sem jogar em Curitiba há mais de 20 anos, a seleção brasileira vem recebendo um grande tratamento dos paranaenses que devem lotar o Couto Pereira
Mesmo sendo segundo volante de origem, Gerson virou destaque do Flamengo por também ajudar como armador ou ponta direita
Rio de Janeiro, RJ, 04 – Gerson vive um ano de extremos. Começou a temporada necessitando de internação e cirurgia às pressas, voltou aos campos e, jogando em alto nível, retornou à seleção brasileira. Em Curitiba, onde a equipe Nacional encara o Equador, sexta-feira (22h), pelas Eliminatórias Sul-Americanas, o jogador do Flamengo revelou que o drama do problema nos rins poderia ter abreviado sua carreira e celebra o grande momento se colocando à disposição de Dorival Júnior como um “curinga.”
Mesmo sendo segundo volante de origem, Gerson virou destaque do Flamengo por também ajudar como armador ou ponta direita.
NOVIDADE! Futebol Interior agora está nos Canais do WhatsApp. Participe agora!
CORINGA DA AMARELINHA
Essa versatilidade é que ele espera apresentar na seleção brasileira, mesmo ciente que terá muita concorrência (boa) por uma vaga entre os 11 titulares. Para ele, só de ser lembrado mais uma vez já é um prêmio em ano que começou bastante complicado.
“Eu costumo dizer e pensar que na vida é cada dia um aprendizado. Hoje uma coisa diferente, amanhã outra e você vai amadurecendo mais. Agora é um novo Gerson, com diversas novas possibilidades e me vejo bem, estou no auge fisicamente, com a cabeça boa e preparado para contribuir”, afirmou o meio-campista, bastante feliz em sua segunda passagem pelo grupo principal nacional.
“Passei um momento muito difícil, como atleta, a gente sabe que têm diversos riscos de se lesionar, mas meu caso foi um pouco diferente, não foi lesão no trabalho, tive muitas dores e os familiares e companheiros foram muito importantes. Batalhei muito para estar aqui, estou vivendo grande momento e espero continuar”, disse. “Para estar aqui de novo, com jogadores de alto nível, é bastante difícil e tem de batalhar. É muito importante para mim (a convocação), há meses poderia receber a notícia de que não poderia jogar mais futebol, então é um momento que quero desfrutar.”
JOGA ONDE?
Gerson foi questionado sobre qual posição se encaixaria no esquema de Dorival Júnior e arrancou alguns risos com a resposta inusitada. “Curinga”, disse. “Acho que o importante é estar aqui, não importa onde for jogar, fico feliz de estar de novo”, prosseguiu, revelando que ainda não conversou com o técnico sob onde pode ser melhor aproveitado.
“Ainda vamos ter um pouco de tempo para conversar com o professor, mas estou feliz de estar de volta, batalhei bastante para estar aqui, tive um momento difícil de saúde, tentei me recuperar o mais rápido possível para fazer bem no meu clube e para estar representando meu País mais uma vez. Já que sou o curinga, o importante é estar fazendo parte desse grupo”, observou.
RECEPÇÃO CALOROSA
Sem jogar em Curitiba há mais de 20 anos, a seleção brasileira vem recebendo um grande tratamento dos paranaenses que devem lotar o Couto Pereira, e Gerson vê esse apoio como fundamental para a volta por cima nas Eliminatórias após três derrotas seguidas.
“Desde quando chegamos, fomos muito bem recebidos, até na saída ou volta para os treinos. É um novo ciclo, a estreia do professor nas Eliminatórias. Será um jogo bastante difícil, mas estamos treinando focados para apresentar um bom futebol e fazer grande jogo”, disse, descartando elenco rachado com a torcida.
“Somos todos brasileiros, não existe rivalidade de torcedores com jogadores, nós juntos somos mais fortes. Estou chegando agora, já fui convocado antes, e vejo todo mundo focado em bom trabalho, e isso é bom para o nosso futebol. Mais importante é nosso País e a gente vem de corpo e alma para se dedicar o máximo possível.”
Confira também:
- Luiz Henrique descarta rivalidade com Estêvão por vaga na seleção: 'Vamos nos ajudar'
- Data Fifa: Principais seleções nas Eliminatórias e Liga das Nações
- 'Parecia a minha primeira convocação para a seleção', diz Lucas Moura
- Vini Jr. sobre o racismo na Espanha: 'Se até 2030 não mudar, a Copa tem de trocar de lugar'
Noticias Relacionadas
-
Presidente da CBF nega conversas com Guardiola: 'Não fizemos nenhum tipo de busca'
08/11/2024 -
CBF altera estatuto para permitir que presidente fique até 12 anos no cargo
08/11/2024 -
Ancelotti não se arrepende de recusar seleção brasileira
08/11/2024 -
CBF se esforça para levar Guardiola do City para a seleção, diz site
08/11/2024