'Geração olímpica' ajuda seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar

Garotos da seleção brilham durante torneio do Catar

Os meninos da geração olímpica da seleção brasileira tem feito a diferença durante esta Copa do Mundo

seleção brasileira na Copa do Mundo Catar
Martinelli foi surpresa ao entrar na estreia da seleção na Copa do Mundo (Foto: Divulgação)

Doha, Catar, 29 – Bastaram dois jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, para perceber uma mudança nítida. É o surgimento de uma geração nova de jovens. Jogadores como Vinícius Junior, Bruno Guimarães, Antony, Rodrygo e Richarlison que trouxeram velocidade e um toque de irreverência e um novo fôlego para Tite.

Segundo o treinador, o que caracteriza essa safra ano 2022, é um estilo de muita finta e muita velocidade e ataques fulminantes e verticais. E isso tem ajudado o Brasil a furar verdadeiros ferrolhos, como enfrentou contra a Suíça, no Stadium 974.

Esse trabalho de renovação, que foi acompanhado de perto por Tite, nasceu com a missão de fazer um time competitivo para defender o título olímpico, conquistado nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, em Tóquio.

OLIMPÍADAS

Deu tão certo que a seleção brasileira foi bicampeã. Venceu a Espanha, por 2×1, na final. Naquele time, comandado pelo técnico André Jardine, estavam Bruno Guimarães, Richarlison e Anthony e Gabriel Martinelli. Outras caras novas, que deveriam ter ido ao Japão, como os atacantes Vinícius Jr e Rodrygo, do Real Madrid, e o centroavante Pedro, do Flamengo, mas seus clubes não os liberaram.

Bruno Guimarães seleção brasileira Copa do Mundo
Bruno Guimarães foi um dos destaques na vitória do Brasil sobre a Suíça (Foto: Divulgação)

INTEGRAÇÃO NA COPA DO MUNDO

Por terem feito parte de seleções brasileiras de base, a integração entre os mais jovens e os veteranos tem acontecido numa boa. “Liderar esses meninos é fácil”, diz. Thiago Silva, zagueiro e designado pelo técnico Tite, como capitão da seleção brasileira, durante a Copa do Catar. “Principalmente na parte ofensiva, os meninos estão ajudando muito a nossa equipe.”

Do lado da moçada, o apoio dos mais experientes, como Thiago Silva e Daniel Alves, que os conhece desde a seleção brasileira olímpica, foi ótimo para quebrar a cerimônia e integrar o time. “Tem sido uma ótima experiência jogar a Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira”, diz o atacante Antony. “Os jogadores mais velhos nos acolheram muito bem e isso se reflete dentro de campo”. A julgar pelo que se viu contra Sérvia e Suíça, desta mistura de gerações pode sair algo muito bom. Quem sabe o hexa na Copa do Mundo.

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