Ganso elogia escolha da CBF por Diniz: 'A gente tem tudo para voltar a ter uma seleção raiz'
Diniz vai comandar a seleção até o fim do primeiro semestre de 2024, quando o cargo deve ser assumido pelo italiano Carlo Ancelotti
O meia Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, elogiou a escolha de Fernando Diniz pela CBF para ser técnico interino da seleção brasileira
Campinas, SP, 11 – O meia Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, elogiou a escolha de Fernando Diniz pela CBF para ser técnico interino da seleção brasileira. Segundo o jogador, um dos pilares do time carioca, o treinador conseguirá implementar o “dinizismo”, seu estilo de jogo com muitos toques de bola e sem atletas guardando posição, em pouco tempo no comando do Brasil.
“É mais rápido que você imagina. No primeiro dia, ele já consegue entregar e implementar isso”, disse Ganso, em entrevista ao programa “Boleiragem”, do canal SporTV. “Serão jogadores de muita qualidade, se ele conseguir que os jogadores entendam isso, e ele vai conseguir, a gente tem tudo para voltar a ter uma seleção ‘raiz’. O jogo que o torcedor gosta de ver, bonito e criativo, em que a tomada de decisão é do jogador.”
DINIZ NA SELEÇÃO
Diniz vai comandar a seleção até o fim do primeiro semestre de 2024, quando o cargo deve ser assumido pelo italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid. O técnico irá conciliar o trabalho com suas funções no Fluminense durante o período.
Ganso afirmou que não vê problema com Diniz dividindo suas atenções com o Brasil e o time das Laranjeiras. “Tomara que tenha uma carreira brilhante na seleção. É um cara diferente. Ele chegou a conversar, falar algumas coisas (com o elenco), mas estamos indo para o segundo ano dele no clube, já sabemos como nos portamos em campo, acho que não vai ser um problema para nos adaptarmos”, afirmou.
GANSO
Revelado como grande promessa no Santos, Ganso não teve a mesma carreira de seu contemporâneo Neymar e acumulou lesões ao longo da carreira. Contratado pelo Fluminense em 2019, o meia teve um início de altos e baixos no tricolor carioca, mas viu seu desempenho melhorar consideravelmente com Diniz.
Sem ser convocado para a seleção desde 2016, Ganso não escondeu a expectativa de ser chamado novamente para defender as cores do Brasil com o treinador no comando. “Expectativa é grande, óbvio. Estou ali no dia a dia com ele, conheço há um tempo. Ele que é o treinador. Vai ficar ao critério dele, não adianta a gente chegar e falar ‘tem que me levar'”, brincou.
ESTREIA
Diniz vai estrear na seleção na abertura das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em setembro. Seu primeiro jogo no comando interino do Brasil será contra a Bolívia no dia 4, ainda em local a definir. Depois o próximo compromisso será contra o Peru, em Lima, no dia 12. O novo interino estará à frente da seleção em mais quatro jogos das Eliminatórias: Venezuela e Uruguai, em outubro, Argentina e Colômbia, em novembro.
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