Galvão Bueno se despede em Copas e sugere aposentadoria
O profissional de 72 anos se manifestou nas redes sociais sobre a emoção de dar adeus ao papel que cumpriu ao longo de vários anos.
"Jogão. Mas tô me sentindo meio esquisito! Acho que não vou narrar para não ser a última", brincou Galvão pouco antes da final
São Paulo, SP, 18 – Galvão Bueno narra a última partida de sua carreira neste domingo, na TV Globo. O icônico narrador se despede dos microfones na transmissão da final Argentina x França, pela Copa do Mundo do Catar, a sua décima decisão de um Mundial. O profissional de 72 anos se manifestou nas redes sociais sobre a emoção de dar adeus ao papel que cumpriu ao longo de vários anos.
“Já estou no estádio pra minha última transmissão de Copa do Mundo em TV aberta! Jogão
. Mas tô me sentindo meio esquisito! Acho que não vou narrar para não ser a última”, brincou.
“Agora já sei como o Arnaldo se sentiu na Rússia”, afirmou, lembrando a despedida do comentarista de arbitragem no último Mundial.
MAIS DOIS ANOS SÓ ?
Antes do início da partida, Galvão fez uma breve participação do programa Esporte Espetacular. A passagem contou com a presença do comediante Marcelo Adnet, que apareceu em frente das câmeras imitando o narrador. Galvão Bueno disse que o humorista carioca ainda teria “mais dois anos” para imitá-lo, sugerindo a aposentadoria definitiva da televisão em 2024.
Galvão tem 41 anos de Globo. O vínculo do narrador com a emissora se encerrava ao fim de dezembro, mas o contrato foi renovado e ele seguirá participando de outras atrações do canal. Ele é apresentador do programa “Bem, Amigos”, do SporTV.
MOMENTOS MARCANTES DE GALVÃO BUENO
Na final da Copa de 1994, Galvão ficou marcado pelo grito de “É tetra!” após o italiano Roberto Baggio isolar a sua cobrança e dar o título ao Brasil.
“Sai que é sua, Taffarel” é certamente um dos bordões mais icônicos do narrador. A frase ficou na memória dos brasileiros ao ser dita por Galvão na disputa por pênaltis da semifinal da Copa de 1998, contra a Holanda.
Na Copa América de 2004, o Brasil perdia até os acréscimos da final contra a Argentina. Galvão narrava já então a derrota quando sentiu a possibilidade do empate e falou “capricha, Adriano.” Gol no apagar das luzes e mais um título para a seleção narrado por Galvão.
Infelizmente, Galvão Bueno também ficou marcado pela fatídica narração do 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa de 2014, no Brasil. “Lá vem eles de novo” e “virou passeio” foram algumas das frases que o torcedor não esquece daquele dia.
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