Galvão Bueno ameniza crítica, afaga Ancelotti, mas reitera: 'Desonra para seleção'
No domingo, o narrador usou frases mais contundentes, mas agora, apesar de manter a mesma opinião, reforçou elogios ao italiano que dirige o Real Madrid
Rio de Janeiro, RJ, 19 – “Ancelotti, sim! Assim, não!” Galvão Bueno voltou às redes sociais nesta segunda-feira para recolocar suas palavras sobre o iminente acerto de Carlo Ancelotti para treinar a seleção brasileira a partir de 2024. No domingo, o narrador usou frases mais contundentes, mas agora, apesar de manter a mesma opinião, reforçou elogios ao italiano que dirige o Real Madrid, apesar de considerar a espera uma “desonra” para o time pentacampeão mundial.
“Faço questão de esclarecer uma coisa: minha última postagem foi, até certo ponto, dura. Com essa coisa de esperar um ano, um ano e meio pelo Ancelotti para ele ser técnico da seleção. A questão é quando e como. Ancelotti, sim! Assim, não! É uma desonra para a história da seleção brasileira e da história do futebol brasileiro. Não é correto”, explicou Galvão.
O que mais preocupa Galvão é sobre como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) organizará a seleção até a chegada de Ancelotti. O narrador recordou as competições que o Brasil tem pela frente.
“Chegou a se falar no filho dele (Davide Ancelotti) junto com o Ramon! Mas, vem cá, e a Eliminatória? ‘Ah, Eliminatória está fácil agora’. Sim, mas é jogo de Copa do Mundo! Cadê o técnico da seleção brasileira? E tem Copa América! Se vier só no fim do contrato, em junho do ano que vem, já tá a Copa América pela metade”, afirmou Galvão.
COPA AMÉRICA
No entanto, a Copa América de 2024, nos Estados Unidos, tem previsão de início para 14 de junho, após o fim da temporada europeia, cujo término está programado para 1º de junho, data da final da Liga dos Campeões. Até esta data, Ancelotti já poderia estar a serviço da seleção.
Outro questionamento feito por Galvão diz respeito à situação de Ramon e da seleção olímpica. As próximas Datas Fifa também serviriam para reunir a equipe sub-23 e pensar na disputa do Pré-Olímpico no próximo ano. Se Ramon estiver no comando do time principal, a equipe olímpica teria de ser comandada por outro treinador.
“Ah, mas também tem Olimpíada! Se o Ramon for para a Olimpíada, como é que fica? Não pode assinar contrato? A CBF não vai confirmar? O Ancelotti não vai falar nada?”, encerrou Galvão.
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