Gabigol tem julgamento sobre fraude no exame antidoping adiado e passeia por Paris

O atacante ficou incomodado com o adiamento do julgamento, mas aproveitou para passear por Paris

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Gabigol passeando por Paris

Rio de Janeiro, RJ, 07 (AFI) – Após participar de uma festa com quase 100 mulheres, Gabigol viajou até a cidade de Lausanne, da Suíça, para acompanhar na Corte Arbitral do Esporte (CAS), o caso de fraude no exame antidoping. No entanto, o julgamento foi adiado, o que incomodou o atacante do Flamengo.

“Oi, Nação! Estou aqui na Europa e quero agradecer a todos pelas mensagens de carinho e apoio. A audiência foi adiada, nossa vinda acabou sendo em vão, mas sigo à disposição da justiça! Já queria ter resolvido isso agora, perdi dias de treinos e custos, mas tenho certeza que logo esse assunto se encerrará de vez. Amanhã estarei de volta e 100% para os próximos desafios”, disse.

A presença de Gabigol não era obrigatória, mas como o julgamento vai definir o seu futuro dentro das quatro linhas, resolveu acompanhar pessoalmente. No entanto, foi surpreendido pelo adiamento. Com isso, aproveitou para passear pela Europa. O jogador foi até Paris e tirou fotos nos principais pontos turísticos da cidade.

Gabigol é aguardado no Brasil nesta sexta-feira, mas vai se apresentar ao Flamengo apenas no sábado, quando iniciará a preparação para o duelo contra o Grêmio, marcado para quinta-feira, às 20h, no Maracanã, pela oitava rodada do Brasileirão.

Entenda o caso

Agentes de coleta de exames antidoping denunciaram Gabigol por dificultar a realização dos procedimento em abril de 2023, no CT do Flamengo, no Rio. A acusação foi oficializada no fim de dezembro de 2023. Embora o atacante tenha realizado o teste, relatos dos agentes apontaram que houve demora em seguir as instruções para a coleta. “O julgamento entendeu que, na conduta do atleta, houve tentativa de ludibriar o processo e, por isso, ele foi punido. Assuntos de doping têm um rigor muito excessivo na lei”, disse Doval.

Gabigol foi condenado por violar o artigo 122 do Código Brasileiro de Antidoping, que versa sobre fraudes ou tentativas de fraude em qualquer parte do procedimento de controle de doping. “Essa tipificação em que ele foi julgado e condenado determina uma pena de quatro anos, que pode ser reduzida em caso de atenuantes. No caso dele, me parece que os atenuantes são o fato de que os exames realizados depois não constataram a presença de qualquer substância proibida”, explicou o advogado.

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