FPF defende Abel Ferreira e critica Sindicato de jogadores: 'Despropositado'
No entendimento da FPF, excessos cometidos por Abel Ferreira devem ser avaliados pela arbitragem no campo de jogo
A FPF emitiu uma nota nesta quinta-feira em repúdio à manifestação da Fenapaf, que cobrou punição ao técnico Abel Ferreira, do Palmeiras
Campinas, SP, 02 – A Federação Paulista de Futebol (FPF) emitiu uma nota nesta quinta-feira em repúdio à manifestação da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), que cobrou punição ao técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, por suas fortes críticas à arbitragem durante a Supercopa do Brasil, diante do Flamengo.
A FPF classifica o ofício da Fenapaf como “despropositado” e faz elogios a Abel Ferreira, por suas conquistas, nacionais e internacionais, com o Palmeiras desde o fim de 2020.
“Multicampeão em seu breve período trabalhando no Brasil, Abel Ferreira tem engrandecido o futebol paulista e nacional como raros técnicos já o fizeram na história do esporte brasileiro”, afirma a entidade paulista.
FPF RECONHECE EXCESSOS
No entendimento da FPF, excessos cometidos por Abel Ferreira devem ser avaliados pela arbitragem no campo de jogo e, se necessário, pela Justiça Desportiva, sendo incompatível a quaisquer outros órgãos, entidades e sindicatos cobrar punição a profissionais do futebol.
“Eventuais excessos à beira do campo de Abel ou de qualquer outro treinador são passíveis de avaliação da arbitragem e da Justiça Desportiva. A FPF entende que cabe a estas instâncias, e somente a elas, tal julgamento”, aponta a nota.
A Fenapaf pede que Abel Ferreira seja enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que versa sobre atitudes contrárias à disciplina e a ética no esporte. A punição para este tipo de infração é a suspensão de uma a seis partidas ou de 15 a 180 dias.
Atendendo a reportagem do Estadão, Alfredo Sampaio, presidente da Fenapaf, afirmou que a intenção do ofício é que Abel Ferreira reflexione sobre o tema. O sindicato, porém, acredita que o técnico do Palmeiras não será punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Logo após a manifestação, o Palmeiras veio à público para criticar a iniciativa da Fenapaf, afirmando que atletas não foram consultados sobre o tema e classificando a manifestação como “oportunista”.
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