Fifpro defende expressão dos atletas sobre apoio a direitos humanos na Copa

A entidade deixou claro que vai apoiar todos os atletas que desejarem se manifestar

A Fifpro mostrou descontentamento em relação à polêmica criada com o uso da braçadeira

Fifpro defende expressão dos atletas sobre apoio a direitos humanos na Copa
Foto: Reprodução

A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol mostrou o seu descontentamento em relação à polêmica criada quanto ao uso da braçadeira “One love” e defendeu a liberdade de expressão dos atletas em relação à violação dos direitos humanos.


Por meio de um comunicado em seu site, a FIFPRO discorda da premissa de que os capitães estariam sujeitos a punições por conta de uma ação coletiva realizada por times, federações e suas lideranças. Dessa maneira, a entidade considera a sanção, um equívoco. A mensagem diz ainda que os jogadores devem ter o direito de expressar apoio aos direitos humanos dentro de fora de campo.

Presidido pelo espanhol David Aganzo, a FIFPRO resolveu se posicionar sobre a questão após as federações da Alemanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Suíça e País de Gales recuarem no sentido de permitir a seus capitães que entrassem em campo usando a braçadeira colorida.

APOIO AOS ATLETAS

Além de marcar território sobre a polêmica, a entidade deixou claro que vai apoiar todos os atletas que desejarem usar suas plataformas para manifestar opiniões.

“Mais uma vez, os regulamentos do futebol que buscam reger uma competição afetam diretamente os direitos dos jogadores de futebol e ainda assim eles continuam a ser feitos sem a sua participação e acordo. Continuaremos trabalhando para que os jogadores sejam representados em todas as decisões que afetam seus empregos e carreiras”, afirmou em seu site.

Por fim, o sindicato lamentou o desfecho da questão, apesr de reconhecer que existe um regulamento da Copa do Mundo da Fifa sobre o kit, que foi previamente aprovado pelas associações participantes e que prescreve o uso de pulseiras específicas aos capitães.

“Reconhecemos que existem regulamentos da Copa do Mundo da FIFA sobre equipamentos. No entanto, o final decepcionante desta ação coordenada para expressar apoio à igualdade e inclusão não pode representar um desânimo para os jogadores expressarem suas opiniões”, disse o comunicado.

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