Felipão ainda sabe explorar o máximo do Athletico

Com estilo antigo de fazer futebol, Felipão derruba o invicto Palmeiras e dá um passo para ser finalista da Copa Libertadores da América em 2022

Exigiu que fosse duplicada a marcação sobre o atacante Dudu e meia Rafael Veiga, do Palmeiras, em marcação individual muito bem feita

Felipão destaca poder de reação do Athletico em classificação contra o Bahia
Felipão destaca poder de reação do Athletico em classificação contra o Bahia (Foto: José Tramontin/Athletico)

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 31 (AFI) – Considerado ultrapassado por muitos, o treinador Luiz Felipe Scolari, o Felipão, continua mostrando sabedoria na organização de equipes.

Para que o seu Athletico Paranaense conquistasse vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0, na noite desta terça-feira em Curitiba (PR), ele recorreu ao modelo antigo, porém eficiente, quando se enfrenta adversário mais qualificado: marcação homem a homem quando o seu time é atacado.

Como convém à tentativa de se anular jogadores que individualmente decidem, exigiu que fosse duplicada a marcação sobre o atacante Dudu e meia Rafael Veiga, do Palmeiras, enquanto o atleta esteve em campo até os oito minutos do segundo tempo.

E mais: o sistema defensivo do Furacão foi impecável no jogo aéreo, principalmente através do zagueiro Thiago Heleno, num time que ficou com um homem a menos desde os 25 minutos do segundo tempo.

Isso com a expulsão de Hugo Moura, em erro crasso do árbitro chileno Roberto Tobar, que deixou de marcar falta sobre Hugo, que, ao ser calçado e cair, colocou a mão na bola, recebendo, na ocasião, o segundo cartão amarelo.

Aí, inconformado com aquela decisão e reclamando sistematicamente, três minutos depois Felipão acabou expulso, nesta primeira partida válida pela semifinal da Libertadores da América.

E não coloquem na conta de falha da defesa Palmeiras pelo gol da vitória do Furacão. A complementação da jogada de Alex Santana foi de técnica, aos 22 minutos do primeiro tempo.

GUARANI SOB PRESSÃO

Vila Nova surpreendeu Chapecoense segunda-feira e, nesta terça-feira, o CSA reafirmou o novo momento ao vencer o Náutico por 2 a 0.

Melhor para o Guarani foi apenas a derrota do Brusque para o Tombense, que mantém o time catarinense na zona perigosa, com 28 pontos, mas o Operário arrancou um pontinho em Itu, no empate sem gols com o Ituano.

Assim, se a turma do pelotão de baixo desta Série B do Campeonato Brasileiro pontua, logo o Guarani não pode patinar, mesmo antevendo-se inerentes dificuldades diante do Vasco, no Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira.

Na penúltima colocação com 26 pontos, o Guarani só vê o lanterna Náutico no seu retrovisor, com 21 pontos.

Na edição de domingo foi destrinchado aqui o atual estágio do Vasco, que foi mal na derrota para o Bahia por 2 a 1. Mas na condição de mandante e com probabilidade de o Estádio São Januário contar com público próximo da lotação, o cenário pode ser modificado.

PONTE EM IGUALDADE

Teoricamente, Ponte Preta e Bahia vão para o confronto desta quarta-feira em condições semelhantes, em Campinas.

Se o Bahia conta com um pouco mais de qualidade, o contraponto da Ponte Preta é a competitividade.

Logo, a previsão lógica é de que o jogo seja decidido em detalhes, conforme conveniência de seus treinadores.

Do lado da Ponte Preta, quem dá as cartas é Hélio dos Anjos, enquanto o time baiano é dirigido por Enderson Moreira.

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