Time da Segundona usou falsa médica; ela é presa em Campinas

A falsa médica fazia atendimento a domicílio na região de Campinas e prescrevia exames e remédios.

De acordo com a Polícia Civil, a falsa médica chegou a ser contratada para realizar exames e acompanhou os jogadores do Amparo

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Simone é presa em flagrante (Foto: Reprodução)

Campinas, SP , 23 (AFI) – A Polícia Civil prendeu na noite desta segunda-feira(22) em Campinas, uma mulher que se apresentava como médica e realizava procedimentos sem formação. Simone Martins Ferreira é formada em Farmácia, atendia em domicilio na região de Campinas e prescrevia exames e remédios. De acordo com a Polícia Civil, a falsa médica chegou a ser contratada para realizar exames e acompanhou os jogadores do Amparo Athletico Clube.

Segundo o presidente do clube Luciano Antonacci, o Tucão, ela cobrava R$ 700,00 por jogo, e teria feito os exames para os jogadores atuarem na competição, conforme exigência da Federação Paulista de Futebol (FPF).

A falsa médica foi dispensada após ter se atrasado em um jogo da Paulista sub-15, fazendo com que a equipe fosse multada pela FPF em R$ 5 mil. Tucão também disse que os gastos do clube com Simone chegam a R$ 20 mil reais.

A polícia apreendeu com a mulher receituários, carimbos, equipamentos médicos, e uma credencial da Federação Paulista de Futebol, que a investigação vai apurar se era falsa. O advogado de defesa confirmou que ela não era médica.

Simone também tinha uma empresa de home care, terceirizava alguns serviços e repassava os valores que recebia aos profissionais. Ela também era contratada por empresas. Simone utilizava, o número do Conselho Regional de Medicina da médica dermatologista Simone de Abreu Neves Salles, que é professora da Universidade Federal Fluminense.

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Falsa médica chegou a trabalhar no Amparo

PALAVRAS DO DELEGADO

O delegado Luiz Fernando Dias de Oliveira da Delegacia de Investigação Gerais (DIG), afirmou que foi muito difícil chegar até a falsa médica pois ela mudava constantemente de endereço.

A mulher foi indiciada pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e exercício ilegal da medicina. Ela foi transferida para a Cadeia Pública de Paulínia.

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