BLOG DO ARI

ARIOVALDO IZAC

Falhas defensivas determinaram esta derrota da Ponte Preta

Santos soube explorar falhas individuais de jogadores pontepretanos para construir a vantagem ainda no primeiro tempo, quando estabeleceu 2 a 0.

Com Élvis em campo desde o início do segundo tempo, a Ponte Preta rondou mais vezes a área santista, mas levou o terceiro gol

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Chuva atrapalhou a técnica na Vila Belmiro. Foto: Raul Baretta - Santos FC

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Campinas, SP, 25 (AFI) – Cabe-me reportar àquilo que falou o comentarista de futebol Valdemir Gomes, o Tigrão, da Rádio Bandeirantes-Campinas, na derrota da Ponte Preta por 3 a 1 para o Santos, no Estádio da Vila Belmiro, na noite desta quinta-feira.

Esclarecendo: sem imagens das opções TNT e HBO MAX, e com protocolo dificultoso para cumprir a exigência de registro de acesso ao Paulistão Play, fiquei na mão, e lamentei a falta do Premiere na competição.

Assim, coube-me morder a língua, pois ‘centas’ vezes revelei aqui que não comento por ‘ouvi dizê’.

Assim, o jeito foi reviver as décadas de 70 e 80 do século passado quando, em redações de jornais, a gente fazia jogos ouvindo rádio e repassava ao leitor aquilo que locutores falavam.

FALHAS DA PONTE

Foi um jogo debaixo de chuva, com o treinador pontepretano João Brigatti deixando o meia Élvis entre os reservas, enquanto o Santos soube explorar falhas individuais de jogadores pontepretanos para construir a vantagem ainda no primeiro tempo, quando estabeleceu 2 a 0.

Primeiro, em cruzamento de Pituca, uma bola mal rebatida pelo zagueiro Mateus Silva sobrou para o meia Guiliano converter com sucesso, aos 11 minutos.

O Santos explorava a instabilidade do improvisado lateral-direito pontepretano Inocêncio do lado esquerdo, para construir jogadas por ali. No entanto, o seu segundo gol contou com falha do goleiro Pedro Rocha, indeciso no lance, em finalização do centroavante Julio Furch, aos 18 minutos.

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Santos explorou bem as deficiências da Ponte Preta. Foto: Raul Baretta – SFC

SANTOS RECUA

Como convém a quem fica em vantagem no placar, como o Santos, é natural optar pelo recuo das linhas, e assim oferecer campo para o adversário avançar e ele, usar como preferência, o contra-ataque.

Assim, não fossem defesas com grau de dificuldade do goleiro pontepretano Pedro Rocha, tanto o lateral santista Felipe Jonatan como Giuliano teriam ampliado.

MAIS GOLS

Como a Ponte Preta abusou das falhas, após cobrança de escanteio, seus jogadores deixaram Guiliano livre para cabecear e marcar o terceiro gol de sua equipe, aos dez minutos do segundo tempo.

Já com Élvis em campo desde o início do segundo tempo, a Ponte Preta rondou mais vezes a área santista, e numa disputa de bola do centroavante Jeh com o zagueiro Gil, houve toque no braço do santista e o árbitro Fabiano Monteiro dos Santos marcou pênalti, convertido por Élvis aos 33 minutos.

E ficou nisso, com a Ponte Preta ocupando a lanterna de seu grupo. 

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