Fabrício, capítulo à parte na Ponte, de pouca qualidade

Ponte Preta até mostrou intensidade, porém, faltou qualidade. Sofreu o gol numa falha e não conseguiu evitar sua primeira derrota dentro do Majestoso

E não adiantou o pontepretano fazer uma corrente positiva para que o zagueiro Fabrício - escalado devido à lesão de Fábio Sanches - não falhasse.

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Novorizontino venceu a Ponte Preta por 1 a 0

Campinas, SP, 13 (AFI) – Saudoso Eli Carlos, ex-atleta e ex-analista de futebol em Campinas, sempre lembrava que o perigoso em um elenco de futebol é a manutenção do jogador sem recursos. É que um dia ou uma noite o titular não pode atuar e o treinador recorre ao dito cujo.

Aí, meu amigo, reze ou ore.

E não adiantou o pontepretano fazer uma corrente positiva para que o zagueiro Fabrício – escalado devido à lesão do titular Fábio Sanches – não falhasse.

Falhou, como ocorre rotineiramente, e aí deu no deu: derrota da Ponte Preta para o Novorizontino por 1 a 0, na noite desta sexta-feira, em Campinas.

Fabrício cometeu pênalti desnecessário sobre o atacante Ronaldo, do Novorizontino, aos 31 minutos do segundo tempo, no primeiro minuto do jogador adversário no gramado, após ter entrado no lugar do apagado Wellinton.

Aos 33 minutos, com frieza costumeira, Ronaldo converteu a cobrança e seu time se encaminhou para a terceira vitória consecutiva nesta Série B do Campeonato Brasileiro.

Aí, em desvantagem no placar, o que já era não aceitável tecnicamente no time pontepretano, ficou pior ainda.

DOIS CHUTES

Inaceitável porque chutou apenas duas bolas em direção à meta do goleiro Giovanni: uma com o volante Felipe Amaral e outra através do atacante Leandrinho, que havia entrado no lugar do apenas esforçado Danilo Gomes, em chutes fracos e sem preocupação ao adversário.

Sejamos justos. O problema da Ponte Preta não se resume a Fabrício. Se sobra transpiração, falta qualidade, principalmente em noite que o atacante Lucca – que faz a diferença na equipe – foi desfalque.

INTENSIDADE

Todavia, aquela intensidade que a Ponte Preta colocou em prática nos primeiros 20 anos assustou o Novorizontino, que se fechou como pôde, para começar a sair ao ataque logo em seguida, ainda que timidamente.

Como ninguém consegue colocar em prática marcação alta o tempo todo, a Ponte Preta diminuiu o ritmo, o suficiente para que o adversário a ameaçasse de forma contundente e exigisse duas defesas difíceis do goleiro Caíque França.

Primeiro em bola de cabeça que o meia-atacante Douglas Baggio ajeitou para complementação, também de cabeça do volante Jhony Douglas, e depois em contra-ataque, quando Douglas Baggio ficou na cara do gol e chutou a bola em cima do goleiro pontepretano.

SEGUNDO TEMPO

As equipes voltaram modificadas após o intervalo, mas as trocas do Novorizontino foram feitas pra saídas de jogadores amarelados como Felipe Albuquerque e Jhony Douglas e entradas de Felipe Rodrigues e Léo Baiano, respectivamente.

Pois as substituições foram vantajosas, porque aqueles que entraram marcaram bem e distribuíram a bola melhor ainda.

Na Ponte Preta, registro para nenhuma compensação nas trocas.

Pelo contrário: Igor Formiga, que substituiu Jean Carlos, imprudentemente deixou o braço aberto em bola ajeitada de cabeça por Ronaldo, em pênalti claro aos 42 minutos, que o fominha do lateral-esquerdo Romário quis cobrar e o chute fraco, que sequer atingiu o canto direito do goleiro Caíque França, proporcionou-lhe que praticasse a defesa.

Foi um segundo tempo com erros de passes, falta de objetividade ofensiva e sem que a Ponte Preta ‘picotasse’ o jogo exageradamente com faltas, como no primeiro tempo.

Portanto, não há o que questionar a legitimidade da vitória do Novorizontino.

À Ponte apenas a certeza que se continuar correndo como tem mostrado, o risco de rebaixamento é menor, pois contra adversários comprovadamente fracos, desta Série B, são claras as chances de conquistar vitórias.

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