F1: Itália anuncia permanência de GP em Ímola no calendário
Lendária pista onde morreu Ayrton Senna fez muito sucesso nesta temporada
Campinas, SP, 15 (AFI) – A Itália terá mais uma vez duas corridas no calendário da Fórmula 1 em 2022. Nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores do país europeu, Luigi Di Maio, confirmou que o GP realizado em Ímola permanecerá no campeonato até 2025. O tradicional GP da Itália, disputado em Monza, tem contrato por este mesmo período.
“Agora é oficial, o Grande Prêmio do Made in Italy e da Emilia Romagna estará no cartaz da Fórmula 1 também na próxima temporada. Um acordo foi assinado até 2025. Itália terá dois grandes prêmios de F1: Monza e, justamente, Imola”, disse o ministro, em suas redes sociais.
CIRCUITO TRADICIONAL
Em 2022, o GP de Imola será disputado em abril novamente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, circuito batizado em homenagem ao fundador da Ferrari e ao seu filho. Palco famoso da F-1, Ímola sedia corridas da categoria desde a década de 60. O local já recebeu o GP da Itália e o GP de San Marino. A partir de 2020, a etapa passou a receber o nome de GP de Emilia-Romagna, nome utilizado também na atual temporada.
O FATÍDICO DIA
Ímola se tornou famoso por sediar em 1994 um das etapas mais dolorosas da história da F-1. O circuito foi palco de duas mortes, uma delas a do tricampeão Ayrton Senna, na corrida de domingo. No sábado, durante o treino classificatório, o austríaco Roland Ratzenberger também se envolveu em acidente grave e acabou falecendo.
NOVOS ACORDOS
A realização de duas provas na Itália, algo incomum nos últimos anos, surpreende também pelo risco que o país europeu correu de perder a F-1. Antes do retorno de Ímola, Monza esteve perto de sair do calendário por falta de acordo entre a direção do campeonato e as autoridades locais, que resistiam a pagar os valores exibidos pela nova direção da F-1, que trocou de proprietários em 2017.
O acordo com Monza foi renovado em junho de 2020. No caso do acerto de Ímola, o novo contrato contou com ajuda direta do governo italiano, que vai contribuir com 12 milhões de euros por ano (cerca de R$ 76 milhões), de acordo com a imprensa local.
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