Expulsão infantil de Pablo Dyego pôs a Ponte Preta em risco
Por causa dele, um jogo que aparentava bem à caráter para a Macaca, diante do Novorizontino, mudou radicalmente de 'fisionomia'. Isso numa final !
É reincidente em expulsão por sua infantilidade. De certo, não recebeu a devida punição para incorrer novamente na anormalidade
Campinas, SP, 5 (AFI) – A que ponto chega a irresponsabilidade do atacante Pablo Dyego, da Ponte Preta, na primeira partida da final do Paulista da Série A2, na noite desta quarta-feira, em Novo Horizonte, ao provocar expulsão, em jogo que terminou empatado por 1 a 1.
Cabe ressaltar que é reincidente em expulsão por infantilidade. De certo, não recebeu a devida punição para incorrer novamente na anormalidade. Por causa dele, um jogo que aparentava bem à caráter para a sua equipe, diante do Novorizontino, mudou radicalmente de ‘fisionomia’.
Em Novo Horizonte, Pablo Dyego provocou expulsão estúpida ao agredir o adversário Aylon, aos 37 minutos do primeiro tempo, deixando a Ponte Preta com um homem a menos, obrigando-a a se resguardar.
Antes disso, foi a Ponte quem tinha o controle do jogo e teve, no pé do meia Matheus Jesus, chance de ouro para abrir o placar, mas, na finalização, apareceu o goleiro Georgemy para praticar defesa no puro reflexo, aos 14 minutos.
A expulsão de Pablo Dyego implicou em maior volume ofensivo do Novorizontino, que chegou ao gol inaugural em chute de longa distância através do meia Rômulo, aos 43 minutos, ocasião em que o goleiro Caíque França fez golpe de vista e sequer acompanhou a trajetória da bola.
PRESENTÃO
Quando se presumia que a partir dali a viola já estivesse em cacos para a Ponte Preta, eis que ganhou um presentão aos 47 minutos, quando o zagueiro César Martins errou em saída de bola, oferecendo-a ao centroavante Jeh, do time pontepretano, que avançou um pouco e acertou chute indefensável no canto direito, alto, do goleiro Georgemy: 1 a 1.
E a pressão do time mandante quase resultou em vantagem no placar, ainda no primeiro tempo, quando Caíque França rebateu bola chutada por Aylon , mas Marlon desperdiçou a chance, com chute para fora.
TRAVESSÃO
Com Jeh isolado no ataque e o time pontepretano basicamente se livrando da bola na base do chutão, o segundo tempo foi todo do Novorizontino, sem que aquele maior volume de jogo resultasse em chances criadas, exceto o lance aos cinco minutos.
Foi quando, no desdobramento de cobrança de escanteio, Marlon desviou e o zagueiro César Martins completou a jogada, com a bola chocando-se no travessão.
MUDANÇAS TARDIAS
Ao longo daquele período foi a repetição do Novorizontino atacar e a Ponte se defender, tudo com evidente atraso do treinador pontepretano Hélio dos Anjos em proceder mexidas na equipe.
Pelas características do jogo, sem que Élvis seja jogador para recomposição, o ideal seria substituí-lo pelo volante Ramon bem antes dos 17 minutos do segundo tempo, quando eram repetidos os avanços do lateral Willen Lepo e posteriormente Raul Plata, que entrou no lugar dele.
Nas alterações por ‘atacado’, o centroavante Eliel substituiu Jeh, enquanto Jean Carlos ocupou a vaga de Júnior Tavares, lesionado.
Se o ‘buraco’ do lado esquerdo da defesa pontepretana foi fechado, ficou claro que Dos Anjos demorou para perceber o meia Matheus Jesus sem função no jogo, perdido na meiúca, e que deveria ter dado lugar para o também meia Cássio Gabriel bem antes dos 47 minutos.
TUDO ABERTO
Este empate deixa tudo em aberto para o segundo e decisivo jogo em Campinas, na tarde do próximo sábado.
Com Pablo Dyego suspenso, resta saber quem será o escolhido para atuar como atacante de beirada.
Pela ordem, o indicado seria Gui Pira, mas não se descarta outra opção.