Ex-dirigentes da Ponte Preta contrataram mal e ainda deixaram dívidas

No futebol tem essas coisas de dirigente contratar mal, não pagar aquilo que é devido a atleta, provocar dívidas ao clube e ficar tudo isso mesmo.

Além de contratarem mal, dirigentes da administração anterior da Ponte Preta ainda não cumpriram os pagamentos de direitos

Série B do Brasileiro
Tiãozinho deixou um rastro de destruição na Ponte Preta. Foto: AAPP

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 11 (AFI) – Em 2020 eu tinha dois canais de comunicação. Além deste espaço no blog, também participava da equipe esportiva da Rádio Brasil-Campinas.

À época, quando ainda se especulava suposto interesse da Ponte Preta pelo zagueiro Luizão, aqui avisava e na rádio esgoelava ao então presidente do clube, Sebastião Arcanjo, para evitar o erro, pois se a contratação fosse efetivada o arrependimento seria sintomático.

Alertava tratar-se de jogador lento, cintura dura, e com futebol aquém daquilo que se cobra para jogar no clube.

Se o atleta havia passado por São Bento e Santo André, qualquer pessoa minimamente ‘antenada’ na bola já teria a constatação das limitações do atleta e consequente erro da contratação.

Todavia, Arcanjo e cia quiseram pagar para ver e viram o desengonçado Luizão em campo.

JUSTIÇA

Além de contratarem mal, dirigentes da administração anterior da Ponte Preta ainda não cumpriram adequadamente os pagamentos de direitos a jogadores, entre eles Luizão.

Logo, não se pode contestar o fato do atleta ter ingressado na Justiça para cobrança daquilo que lhe é devido.

Em primeira instância da Justiça, Luizão teve ganho de causa sobre pedido de pendências que, corrigidas, atingem R$ 500 mil.

No futebol tem essas coisas de dirigente contratar mal, não pagar aquilo que é devido a atleta, provocar dívidas ao clube e ficar tudo isso mesmo.

Portanto, senhores conselheiros, comecem a ficar mais atentos quando são formadas chapas para disputa de eleição diretiva, principalmente sobre candidatos a presidente e vice.

Vocês elegem quem conhece bola apenas por ter comido almôndega quando criança, depois ficam se lamentando da sorte.

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