O meia Rafael Longuine foi o salvador da lavoura na vitória do Guarani sobre o Brasil de Pelotas por 2 a 1, na tarde deste sábado em Campinas.

A viola já estava em cacos aos 40 minutos do segundo tempo quando o meia acertou mais um dos vários ‘tirambaços’, esse com endereço certo, no segundo gol que consolidou a vitória bugrina.

Das três jogadas mais agudas do Guarani durante o primeiro tempo, duas são creditadas a Longuine, que aos 20 minutos havia acertado o poste esquerdo do goleiro Marcelo Pitol, e aos 40 colocou a bola no canto direito do adversário, após receber passe de Matheus Oliveira, o mesmo que também havia exigido defesa do goleiro do Brasil.

Exceto essas jogadas, o Guarani se esbarrou na marcação do time gaúcho, que nos primeiros quinze minutos até surpreendeu ao sair pro jogo, e até ameaçar.

FALHAS COSTUMEIRAS

Em desvantagem no placar, o Brasil se mandou ao ataque no segundo tempo, e aí foi repetida a falha de posicionamento e marcação do sistema defensivo bugrino.

Aos 12 minutos o lateral-esquerdo Pará foi envolvido por dois adversários em seu setor e, na bola cruzada, rasteira, o zagueiro Everton Alemão escorregou e faltou marcação a Lourency, que arrematou para o gol com sucesso.

A desesperança do torcedor bugrino ficou mais evidente quando o imprudente Rondinelly – que já havia recebido cartão amarelo – praticou jogada violenta sobre Itaqui, na zona morta do campo, e foi expulso aos 19 minutos.

Como Longuine estava inspirado, chutou bola no travessão aos 26 minutos, em cobrança de falta, e foi decisivo com o gol da vitória, que não apaga mais uma atuação desorganizada do Guarani.

A rigor, o time bugrino poderia ter cedido o empate ao Brasil se o árbitro cearense Luiz César de Oliveira Magalhães tivesse marcado pênalti claro cometido pelo atacante Erik, que de forma imatura ajeitou a bola com o braço dentro de sua área.