Estava escrito que a vitória da Ponte Preta viria pelo alto
Hélio dos Anjos procurou colocar em prática o 'jogo aéreo' ao vencer o Náutico por 1 a 0, em Campinas, gol do garoto e estreante Eliel.
Enquanto por aí se tentava adivinhar que Dos Anjos fosse escalar Danilo Gomes, veio Da Silva, conforme pedido aqui neste espaço
Campinas, SP, 20 (AFI) – BLOG DO ARI – Embora a prioridade na rodada é análise do jogo Ponte Preta e Náutico, parceiros bugrinos podem se manifestar sobre o empate sem gols de sua equipe contra a Chapecoense.
O roteiro de como a Ponte Preta poderia chegar à vitória diante do Náutico estava escrito e, na medida do possível, o seu treinador Hélio dos Anjos procurou colocar em prática ao vencer por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, em Campinas, gol do garoto e estreante Eliel.
Ficou a certeza que Dos Anjos realmente assistiu à partida em que o Náutico perdeu para a Chapecoense por 2 a 1, em Pernambuco, na semana passada.
Se os catarinenses fizeram dois gols na irregularíssima defesa do Náutico no jogo aéreo, por que a Ponte não poderia aproveitar esse recomendável convite?
Além dos dois gols, a Chape ganhou incontáveis bolas pelo alto naquele jogo, e sabiamente Dos Anjos teve a percepção que precisava do cabeceador no jogo desta terça-feira, e escalou o atacante Da Silva, conforme foi pedido apenas neste espaço, até porque a gente observa jogos e faz citação de caminhos alternativos para se buscar a vitória.
Enquanto por aí se tentava adivinhar que Dos Anjos fosse escalar Danilo Gomes, veio Da Silva.
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DA SILVA
E antes de sentir cãimbras e ser substituído, por duas vezes Da Silva ganhou jogadas por cima, uma de suas especialidades.
Na primeira testada, aos 34 minutos do primeiro tempo, livre, a bola passou rente à trave esquerda.
Aos 25 minutos do segundo tempo, após cruzamento de Fessin, da esquerda, a bola, na cabeçada dele, foi para fora.
Aos 36 minutos, após escanteio do lado esquerdo, Wallison subiu bem alto e testou firme na trave direita do goleiro do Timbu.
Acrescente também a cabeçada de Arthur e defesa do goleiro Lucas Perri aos 38 minutos do segundo tempo.
Não bastasse tudo isso, a Ponte só não teve mais aproveitamento na bola aérea porque desta vez o goleiro Lucas Perri seguiu à risca a orientação para interceptar a maioria das bolas cruzadas, porque nem ele confia na dupla de zaga formada por Carlão e Bruno Bispo.
ELIEL DESABROCHA
E como recomendava o roteiro, em mais uma bola cruzada na área do Náutico, o zagueiro Fábio Sanches apenas ajeitou de cabeça para o garoto Eliel entrar em evidência ao marcar o gol da vitória, igualmente de cabeça, aos 39 minutos.
Problema é que nem sempre os jogos oferecem um roteiro quase implacável como esse tão generoso à Ponte Preta.
Quando isso não acontecer, quais as alternativas?
O time vai depender de finalizações de fora da área, como ocorreu com Fessin, Léo Naldi, Felipe Amaral, todas para fora? Quem levou perigo, neste chute, foi o lateral-direito Bernardo, que acertou a trave.
NÁUTICO
Se o Náutico já não dava indícios que fosse oferecer resistência à Ponte Preta, sem o meia Jean Carlos ficou totalmente sem inspiração.
Apesar disso, após sofrer pressão no início da partida, aos poucos foi se assentando em campo e equilibrando a partida.
A rigor, teve participação até melhor no início do segundo tempo, quando exigiu defesa difícil do goleiro Caíque França.
Posteriormente caiu no marasmo com as substituições necessárias, devido à desgastes e lesões de titulares.
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