Maringá se destaca pela aplicação tática e força física invejável para ser tão competitivo. Vai brigar pelo acesso na Série C do Brasileirão.
O Maringá, que em quatro anos disputa o título estadual pela terceira vez, já avançou em duas rodadas na atual Copa do Brasil. É um time forte.

Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 19 (AFI) – A vantagem de assistir jogos aos montes me possibilita avaliar quem é quem para a próxima Série C do Brasileiro.
De certo os incrédulos até suspeitaram dos rasgados elogios reiteradamente feitos ao Maringá, pela aplicação tática da equipe e força física invejável para ser tão competitivo.
E agora José?
Falar o que após essa goleada por 3 a 0 aplicada sobre o Athletico Paranaense, no ‘fortim’ do adversário?
Pois foi jogo que valia vaga à finalíssima do Campeonato Paranaense, e ela ficou com o Maringá, que vai decidir contra o Operário.
O Maringá, que em quatro anos disputa o título estadual pela terceira vez, já avançou em duas rodadas na atual Copa do Brasil, passando por Juventude-RS e União do Tocantins.
GUARANI QUE ABRA OS OLHOS
Tenho alertado principalmente aos homens do futebol do Guarani para que prestem atenção naquilo que virá pela frente, logo na estreia do clube na Série C do Brasileiro.
Se olharam e tiveram a percepção da alta incidência de desarme do Maringá , ótimo.
Se conferiram que diante de qualquer adversário o time joga no ‘mano a mano’, ou ‘pau a pau’ – como se diz na gíria do futebol – é bom sentido.
Se constataram que o time tem muita velocidade para puxar contra-ataques, de certo vão procurar medidas alternativas para se precaver.
No primeiro tempo diante do Athletico Paranaense, foi jogo disputado lá e cá.
Como o Maringá marcou gol quase no final daquele período, em cabeçada certeira do centroavante Maranhão, evidente que o time não iria se expor após o intervalo, até porque o mandante adiantaria as suas linhas e passaria a oferecer a opção de contra-ataques.
E desse jeito o Maringá marcou mais dois gols, assim como poderia até ampliar a vantagem.

MAURICIO SOUZA
Tá longe ainda o jogo: dia 12 ou 13 de abril, mas o que se espera é que o treinador bugrino Maurício Souza esteja ciente de tudo isso.
Não só ele, como a Ponte Preta também, pois com essa aceleração, de certo o Maringá entra na competição com claras chances de acesso à Série B.
Isso se continuar assim, mas futebol é dinâmico. Aquilo que se enxerga hoje nem sempre se confere amanhã.
SÓCRATES
Aí o parceiro e radialista Carlos Batista levanta o assunto negociação frustrada da vinda do saudoso meia Sócrates à Ponte Preta, no programa de esportes da Rádio Bandeirantes–Campinas, e havia ficado a dúvida sobre a data do ocorrido.
O comentarista Waldemir Gomes, o Tigrão, acertou na ‘lata’ sobre quem presidia o clube à época, caso do saudoso Carlos Vacchiano.
Aí enviei mensagem de imediato ao Batista, sobre o dia oito de agosto de 1985.
Ficou fácil a lembrança, pois enquanto o saudoso Sidney Virginelli, o Cidão – diretor da Torcida Jovem – carregava Sócrates nos ombros, na mesma noite nascia minha filha Ariane.
Ai ficou fácil.
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