ESPECIAL LIBERTADORES: Com um pouco de sorte e competência, a América é do Fluminense
O Tricolor foi escapando dos favoritos e derrotou o Boca Juniors na grande decisão
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Campinas, SP, 31 (AFI) – Uma pitada de sorte e o resto de competência, foi assim que o Fluminense se consagrou como campeão da Copa Libertadores 2023. Com seu estilo de jogo irreverente, o Tricolor foi despachando um adversário atrás dos outros e foi escapando dos confrontos contra os considerados favoritos ao título continental.
A história do Fluminense na Libertadores começou na fase de grupos. O Tricolor era, ao lado do River Plate, o favorito a avançar e fez por onde. A equipe de Diniz terminou a primeira fase na liderança do Grupo D. Foram seis jogos, com três vitórias, um empate e duas derrotas, incluindo uma goleada sobre o clube argentino por 5 a 1.
O River Plate ficou em segundo lugar, à frente dos eliminados Sporting Cristal, do Peru, e The Strongest, da Bolívia. O destaque da Fase de Grupos foi o Palmeiras, que terminou com a melhor campanha e 15 pontos conquistados dos 18 possíveis.
MATA-MATA
No mata-mata começou a sorte do Fluminense. Nas oitavas de final, enfrentou o Argentinos Juniors, e avançou sem muita dificuldade. Empatou por 1 a 1 fora de casa e venceu por 2 a 0, no Maracanã. Ao mesmo tempo que o Athletico-PR era eliminado pelo Bolívar, nos pênaltis, e o Flamengo caia para o Olimpia, do Paraguai, por 3 a 2 no agregado.
O Fluminense já esperava fazer o clássico com o Flamengo nas quartas de final, mas quis o destino que o Tricolor escapasse de enfrentar um dos favoritos ao título. Destaque também para o Palmeiras, que eliminou o Atlético Mineiro pela terceira vez de forma consecutiva.
O Olimpia não conseguiu fazer frente ao Fluminense, que fez 5 a 1 na somatória dos dois jogos. Na semifinal, enfrentou o Internacional, que despachou o Bolívar, carrasco do Furacão. Foram dois jogos eletrizantes, mas a equipe de Fernando Diniz levou a melhor, mesmo com o Colorado dominando boa parte dos duelos.
Tudo levava a crer que teríamos mais uma final brasileira na Libertadores. No entanto, o Boca Juniors tratou de eliminar o Palmeiras, nos pênaltis, no Allianz Parque, após dois empates. O time argentino, inclusive, chegou à final sem vencer uma partida sequer no mata-mata.
FATOR SORTE
Com isso, o Fluminense ia se livrando novamente de enfrentar um dos favoritos ao título, assim como ocorreu nas quartas de final ao escapar do Flamengo. Multicampeão do torneio, o Boca Juniors não chegou com tanta pompa, até pela equipe que deixava a desejar, apesar de contar com o atacante Cavani.
Na final, com o Maracanã lotado de torcedores do Fluminense, o Tricolor fez valer o fator casa, empatou no tempo normal por 1 a 1 e contou com a estrela de Fernando Diniz, e do atacante John Kennedy para ser campeão inédito da competição, deixando em segundo plano as confusões que ocorreram no Rio de Janeiro entre brasileiros e argentinos.
A taça inédita fez sair o grito de campeão que estava engasgado na garganta dos torcedores do Fluminense, desde o vice-campeonato de 2008, quando foi derrotado pela LDU. A América, desta vez, era Tricolor!
Confira os números da Libertadores 2023:
Campeão: Fluminense
Vice-campeão: Boca Juniors
Melhor ataque: Fluminense (24 gols)
Pior ataque: Curicó Unido-CHI (0 gols)
Melhor defesa: Huracán-ARG (1 gol sofrido)
Pior defesa: Cerro Porteño-PAR (15 gols sofridos)
Artilheiro: Germán Cano (Fluminense): 13 gols.
Mais assistências: Keno (Fluminense): 5.