ESPECIAL BRASILEIRÃO: Quem tem mais, tem 11! Palmeiras campeão!
O Verdão vem vencendo todo ano com os dedos do técnico Abel Ferreira
O Brasileirão proporcionou histórias interessantes durante o ano de 2022
Campinas, SP, 24 (AFI) – O Palmeiras, do técnico Abel Ferreira, se acostumou a faturar títulos. O português chegou para recolocar o Verdão no topo e já venceu quase tudo o que podia, a última conquista, o Campeonato Brasileiro, colocando a equipe de Palestra Itália ainda mais à frente de seus adversários. Quem tem mais, tem 11!
Sim, o Palmeiras tem 11 títulos do Brasileirão, três na frente do Santos, que aparece como o segundo clube que mais venceu o torneio nacional. Corinthians e Flamengo têm sete, na frente de São Paulo, com seis, e Cruzeiro, Vasco e Fluminense, com quatro. O Internacional tem três. Também já venceram o torneio: Atlético-MG, Grêmio, Botafogo e Bahia, duas vezes cada, além de Guarani, Athletico, Coritiba e Sport, todos com um troféu.
Em 2022, o Palmeiras foi inquestionável. O começo, na verdade, foi turbulento. O Verdão precisou de oito rodadas para assumir a liderança. Desde que chegou na primeira posição, saiu apenas uma vez, na nona rodada. Depois disso, só deu a equipe de Abel Ferreira na ponta.
Flamengo, de Dorival Júnior, Fluminense, de Fernando Diniz, e Internacional, de Mano Menezes, até tentaram ameaçar o título do Palmeiras, que se manteve focado até o final e conseguiu confirmar o título com muita antecedência.
Os números falam por si só. O Palmeiras chegou a 81 pontos, contra 73 do Internacional, em segundo. Foi o time que mais venceu: 23 vezes, o que menos perdeu: apenas três. Teve ainda o melhor ataque, com 66 gols marcados e a defesa menos vazada, com 27 sofridos.
Faltou ter o artilheiro do campeonato, mérito de uma equipe voltada para o coletiva, sem um destaque individual. Rony terminou em primeiro no quesito, com 12 gols marcados. Cano, do Fluminense, foi o artilheiro do torneio com 26.
LIBERTADORES
Com o Flamengo vencendo a Libertadores e a Copa do Brasil, o Brasileirão disponibilizou oito vagas para o torneio continental. Internacional, Fluminense, Corinthians, Flamengo e Athletico conseguiram, sem tanta surpresa, se classificar diretamente para o torneio.
A maior surpresa foi o Atlético-MG ter ficado sem a vaga direta. Campeão brasileiro e da Copa do Brasil, o Galo não conseguiu se reencontrar na temporada e terminou com a amarga sétima posição, por sorte conseguiu um lugar na pré-Libertadores.
A última vaga acabou ficando com o Fortaleza, a principal surpresa do torneio. O Tricolor ficou na zona de rebaixamento por 20 rodadas, sendo 14 na lanterna do Brasileirão. A diretoria manteve Vojvoda no comando técnico e colheu frutos. Ficou apenas uma vez dentro da zona de Libertadores, justamente na última rodada.
SUL-AMERICANA
Alguns times renderam abaixo do esperado e tiveram que se contentar com a vaga na Sul-Americana. São Paulo, por exemplo, foi vice-campeão da própria Sul-Americana, mas não conseguiu render no Brasileirão, terminando o torneio na oitava posição.
Além do São Paulo, garantiram vaga na Sul-Americana: América-MG, Botafogo, Santos, Goiás e Red Bull Bragantino. Coritiba e Cuiabá ficaram no “buraco negro”, não classificaram para nada, mas também não caíram.
REBAIXAMENTO
Previsivelmente, Juventude e Avaí acabaram rebaixados. O time gaúcho fez uma das piores campanhas da competição, conquistando apenas 22 pontos, com três vitórias, 13 empates e 22 derrotas.
Atlético-GO e Ceará brigaram até as rodadas finais para fugir do descenso, mas não conseguiram escapar. O Vozão sentiu um gosto ainda mais amargo, pois seu rival ficou boa parte da competição na degola, mas saiu e ainda conquistou uma vaga na Libertadores.
