Erros aos montes implicam na goleada sofrida pela Ponte Preta
Estão pensando em dérbi sabendo-se que o jogo contra o Londrina valia os mesmos três pontos. Time, desta vez, entrou com três meias
Todos os gols saíram no segundo tempo, quando ela atuou com um homem a menos, devido a expulsão de Feliphinho, com 30 segundos.
Campinas, SP, 14 (AFI) – É possível transformar um jogo fácil, plenamente vencível, em difícil? É. Foi exatamente aquilo que ocorreu com a Ponte Preta, ao sofrer goleada do Londrina por 3 a 0, todos os gols durante o segundo tempo, quando ela atuou com um homem a menos, devido a expulsão do volante Feliphinho, com 30 segundos.
Aí os parceiros Tio Lei e Agostinis vão esfregar na minha cara quando preventivamente afirmei que não seria jogo para a Ponte Preta voltar do interior paranaense com derrota, na tarde deste domingo. São vários os capítulos para descrição deste enredo, o primeiro deles é saber se o treinador interino Felipe Moreira está fazendo as coisas da cabeça dele, ou é influenciado por palpites ao redor?
JEH
Estão pensando em dérbi sabendo-se que o jogo contra o Londrina valia os mesmos três pontos.
Tem lógica se preservar um centroavante que supostamente poderia arruinar a fraca defesa do Londrina, só porque está pendurado com dois cartões amarelos?
Ora, fosse um zagueiro, tudo bem. Atacante só vai receber cartão por estupidez de falta dura e desnecessária, ou se não controlar as emoções e reclamar acintosamente. E preserva-se Jeh sem opções qualificadas entre os reservas, até porque Eliel está lesionado.
DUDU
Aí o interino escala o time com apenas um atacante, caso de Dudu, que até agora não justificou camisa na equipe, tanto que durante o primeiro tempo teve chance de ouro para abrir o placar para a Ponte, mas cara a cara com o goleiro Lucas Frigeri chutou a bola em cima dele.
TRÊS MEIAS
E mesmo escalando três meias – Cássio Gabriel, Élvis e Matheus Jesus -, sem que ao menos um deles conseguisse penetrar na área adversária, a Ponte Preta ainda teve mais volume de jogo e não correu risco durante todo primeiro tempo, diante do fraco Londrina, que abusava de erros de passes, chutões e chuveirinhos.
A rigor, como pode Élvis ser escalado se carece até de um melhor condicionamento físico, pois sequer conseguia alcançar bola que passava meio metro do pé dele?
FELIPHINHO
Aí veio o segundo tempo e o volante pontepretano Feliphinho, que já havia recebido cartão amarelo antes do intervalo, ao aplicar carrinho duro, repetiu o lance com trinta segundos, foi expulso e deixou o seu time com um homem a menos.
Todavia, por desacreditar que o Londrina pudesse ressurgir das cinzas – após fraca apresentação até então – o time pontepretano começou a desguarnecer a sua defesa, como o lateral-esquerdo Artur, que tomou bola nas costas, enfiada para Carlos Jatobá, aos 19 minutos, e cometeu pênalti convertido pelo volante João Paulo.
TROCAS
Antes disso, Élvis e Dudu já haviam sido substituídos por Samuel e Gui Pira, igualmente sem ganho algum à Ponte Preta. A partir disso, pelo fato de ter se desdobrado em campo, com um homem a menos, o time pontepretano foi se desgastando e o Londrina se viu confortável em campo para ampliar a vantagem.
Isso já poderia ter ocorrido se o atacante Matheus Lucas, que havia entrado no lugar de Caio Mancha, não perdesse gol incrível, com cabeçada para fora, aos 30 minutos. Entretanto, cinco minutos depois, em erro de saída de bola do zagueiro Matheus Silva, ele foi lançado e ampliou para o Londrina.
Com o time pontepretano entregue em campo, foi possível o mandante chegar ao terceiro gol, quando o zagueiro Fábio Sanches adiantado, e sem forças para acompanhar Matheus Lucas, sequer esboçou corrida e aí foi desenhado o terceiro gol, aos 47 minutos.
TIO LEI E AGOSTINIS
Os parceiros Tro Lei e Agostinis, que participam da seção de comentários no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/, de certo tiveram a nítida percepção que com a pobreza do futebol do Londrina seria plenamente viável a Ponte Preta trazer ponto de lá, em circunstâncias normais.
Agora, time mal escalado, treinador com medo, e de forma injustificável poupar um dos melhores jogadores do elenco, está claro que a proposta original era buscar apenas um empate, em jogo que qualquer outro adversário, com a devida preparação, teria tirado proveito.
