Campinas, SP, 27 (AFI) – Érison, lembram-se? Após o jogaço entre Palmeiras e Bragantino, o que escolher neste domingo, para repetição de jogo eletrizante?

Deixei São Paulo e Palmeiras pra lá e optei pelo Estádio do Maracanã, para Fluminense e Botafogo.

E que jogo!

O Botafogo deixou escapar a vaga de finalista aos 51 minutos do segundo tempo, após abrir vantagem por 2 a 0. Foi quando a bola bateu no peito do argentino Gérman Cano e entrou para o tricolor carioca.

Eis aí mais um jogo pra associar fatos com o futebol de Campinas.

JEAN CARLOS

Primeiro porque o treinador Lúcio Flávio, do Botafogo, teve a devida percepção que na lateral-esquerda o garoto Riquelmi, saído da base ano passado, morreria de fome, porque é vulnerável na marcação.

Como o atleta tem virtudes com a bola nos pés, tratou de colocá-lo como atacante de beirada, pelo lado esquerdo.

Eis aí um exemplo típico que há muito deveria ter sido feito na Ponte Preta com o garoto Jean Carlos, mas o rodado treinador Hélio dos Anjos não percebeu.

ÉRISON

O dono do jogo no Maracanã foi o atacante Érison, autor dos dois gols do Botafogo, e apenas não pediu música no programa Fantástico, da TV Globo, porque o suposto terceiro gol foi anulado, por impedimento.

Aí você, desatento sobre publicações da coluna, está a perguntar: qual a relação de Érison com o futebol de Campinas?

Cabe informá-lo que reiteradas vezes Érison foi citado aqui pra que dirigentes de Ponte Preta e Guarani o observassem. E isso quando o atleta ainda disputava a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Brasil de Pelotas (RS).

Quem esteve antenado sobre jogos daquela Série B observou que, mesmo isolado no ataque e a bola chegando-lhe na base do chutão, foi fazendo os seus gols.

Foram oito em 20 partidas disputadas num time rebaixado à Série C, o suficiente para ao menos uma sondagem dos cartolas dos clubes de Campinas.

Neste espaço também foi informado que o atleta estava retornando ao clube detentor de seus direitos econômicos, caso do XV de Piracicaba. E nada por aqui.

ENDERSON MOREIRA

Na bola, enquanto uns dormem no ponto, outros ficam bem acordados.

Treinador Enderson Moreira, que permaneceu no Botafogo (RJ) no início do ano, requisitou a contratação do jogador.

Depois, de lá o comandante saiu e viu Érick atingir neste domingo a quinta partida como titular e, nas outras sete vezes que ficou na reserva, na maioria entrou no segundo tempo.

E mais: com os dois gols marcados neste domingo ele passou a dividir a liderança da artilharia da competição com os oito gols do flamenguista Gabigol.

Por sinal, dentre os mais variados espaços sobre publicações esportivas unificadas com leitores, aqui vários parceiros já demonstraram sobejamente conhecimento do riscado, independentemente de paixões clubísticas.

Pena que a cartolada sequer reflete sobre opiniões aqui colocadas.

Quem sabe um dia vai acordar.