Libertadores: Equador vive alta de violência às vésperas da final em Guayaquil
O Ministro do Esporte do país não descarta a realização da partida no Estádio Monumental
O Equador registra alta no número de mortes violentas às vésperas de final da Libertadores
Campinas, SP, 30 (AFI) – Prestes a receber a grande final da Copa Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR, o Equador registra uma alta nos números de mortes violentas no país. Segundo dados da Polícia Nacional, em 2022 foram apontados 3122 homicídios intencionais, sendo 85% deles causados por arma de fogo. O número representa uma crescente em relação ao ano anterior.
Em Guayaquil, sede da decisão, uma mulher foi assassinada com 13 tiros no corpo na última quinta-feira (28). Ela estava em frente a uma escola onde havia acabado de deixar seus dois filhos. A vítima estava junto do diretor do colégio, que também foi baleado e precisou ser levado ao hospital.
Na semana anterior, um homem foi baleado dentro do carro, também. O atirador fugiu em uma moto.
As estatísticas divulgadas pela polícia do Equador também mostram um aumento na violência contra menores de idade. Em 2021, 51 crianças e adolescentes foram assassinadas, enquanto neste ano, esse número subiu para 132.
Ainda de acordo com estes dados, Guayaquil e Esmeraldas são as cidades que mais sofrem com violência no país. Os números registrados são piores do que algumas cidades mexicanas, como Sinaloa, San Luis de Potosí, Tamaulipas e Jalisco.
MUDANÇA DE LOCAL
O alto número de homicídios fez com que fosse analisada a possibilidade de transferir a partida para Córdoba, na Argentina, ou Montevidéu, no Uruguai.
O Ministro do Esporte do Equador, Sebastián Palacios, disse que está em contato com a Conmebol e não descarta a realização da final em Guayaquil.
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