EXCLUSIVO! Portal FI entrevistou ex-Guarani, artilheiro da Copa Paulista pelo São Caetano
O atacante jogou pelas categorias de base do Guarani até 2021, passando também por América-RN, ASA-AL e União São João
Wermeson, de 23 anos, está se destacando no comando do ataque do São Caetano
Por Filipe Saochuk
São Caetano, SP, 04 (AFI) – Após o rebaixamento para a Série A4 do Paulistão, um novo São Caetano parece estar se formando neste início de Copa Paulista. Com duas vitórias e um empate, liderando o Grupo 5, o Azulão faz um excelente começo de campeonato, e isso se deve também, à ajuda de um jogador em especial: o atacante Wermeson.
Com quatro gols em três rodadas, o camisa 7 do São Caetano de apenas 23 anos não é apenas o artilheiro de sua equipe, mas o principal goleador de toda a Copa Paulista até aqui. Antes de desembarcar no ABC, Wermeson jogou pelas categorias de base do Guarani até 2021, onde marcou 11 gols entre Sub-19 e Sub-23, passando também por clubes como América-RN, ASA-AL e União São João.Atraindo tantos olhares, o Portal Futebol Interior conversou com EXCLUSIVIDADE com o atacante azulino, que falou em detalhes sobre o momento que vive, o começo da história no novo clube, as perspectivas para o seu futuro e do São Caetano, e mais. CONFIRA O BATE-PAPO EXCLUSIVO!
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CONFIRA A ENTREVISTA COM O ARTILHEIRO DA COPA PAULISTA
O seu começo de trajetória com o São Caetano tem sido o sonho de qualquer atacante. Como você descreve o momento que está vivendo e o que significa para você vestir essa camisa histórica do futebol paulista?“A melhor coisa que tem para um atacante é fazer gol, e fazer gol com essa camisa do São Caetano é um feito histórico. Estou muito feliz, são quatro gols em três jogos, que é fruto do meu trabalho, do trabalho de toda equipe. No momento somos o time mais goleador do campeonato e eu sou o artilheiro, e fazer isso pelo São Caetano é sensacional. Eu me sinto muito privilegiado”, comentou Wermeson.
São quatro gols em três jogos e a artilharia isolada da Copa Paulista. A que você atribui essa fase tão goleadora, mesmo não sendo um atacante de área, um camisa 9?
“Algo que eu escuto desde que comecei a jogar de atacante é que tenho que pisar na área. Então eu tenho feito exatamente isso, a bola também está me procurando, tenho contado com um pouco de sorte para a bola sobrar para mim, mas também estou bem posicionado. Então acredito que seja isso, é pisar na área, estar concentrado, trabalhar firme, treinar bem durante a semana… nos treinamentos tenho feito gols, e nos jogos eles estão saindo”, afirmou o atacante do Azulão.
Foram dois gols de cabeça na estreia, um gol de pé direito e um de pé esquerdo. Você diria que é um jogador capaz de fazer gol de todas as maneiras? Essa capacidade de finalizar de diferentes formas é algo que você foca no dia a dia dos treinamentos?
“Eu sou um jogador que não me limito a nada. Seja perna esquerda, perna direita, tenho uma facilidade com as duas pernas, e até mesmo de cabeça, apesar de eu não ser um cara alto, que é algo que eu treino bastante. Por não ter a vantagem da altura, eu sempre tento me posicionar da melhor maneira possível. Estou muito feliz com o momento e o objetivo é continuar fazendo mais e mais gols”, analisou.
Velocidade, drible, finalização, posicionamento… qual você diria que é a sua principal característica como jogador?
“Eu acredito que todas essas são virtudes que eu tenho, mas eu diria que o que eu tenho de melhor mesmo é a minha velocidade e o meu posicionamento”, afirmou o camisa 7.
Você jogou na base do Guarani, passou por clubes como América de Natal, União São João… O quanto você entende que essas experiências te ajudaram a evoluir e se transformar como atleta e pessoa?
“Sem dúvidas todas foram muito importantes. Tive o Guarani, o América de Natal, o União São João, o Rio Branco de Americana, e eu aprendi muita coisa. Tudo que estou vivendo hoje é porque passei por um processo. Tive muita paciência, ouvi muitos conselhos dos mais velhos, e o que faço hoje é porque ouvi os mais experientes e consegui lapidar o meu talento dia após dia”, contou Wermeson.
O São Caetano passou por momentos difíceis nos últimos anos, mas o começo de Copa Paulista parece muito promissor. Como um jogador ainda bastante jovem, você se considera parte da reconstrução e do futuro do Azulão?
“Eu acredito que sim, nos últimos clubes que joguei conseguimos conquistar objetivos. Fomos campeões com o União São João na 2ª Divisão do Paulista, no América fomos campeões brasileiros da Série D, sempre em uma reconstrução. Então acredito que Deus me coloque nesses clubes para eu usar uma camisa pesada, como a do São Caetano, e participar dessa reconstrução. O São Caetano tem uma camisa gigante e não pode estar na situação que está, e você pode ter certeza que esse clube voltará a andar para frente”, declarou o artilheiro da Copa Paulista.
E para fechar… até onde você acredita que o clube pode chegar na competição?
“A gente não pode se limitar a nada, temos que trabalhar todo dia, todo dia matar um leão, superar as barreiras, as dificuldades. Nosso grupo é unido, todo mundo confia um no outro, confiamos na diretoria, na comissão, e eles também confiam no elenco que têm. Então se continuarmos dessa maneira, podemos ir muito longe no campeonato, sempre trabalhando firme e com muita humildade”, finalizou o atleta do Azulão.
SÃO CAETANO NA COPA PAULISTA
Empolgados pelo ótimo começo com sete pontos e a liderança do Grupo 5, Wermeson e o São Caetano voltam à campo pela Copa Paulista no próximo sábado (06), para enfrentar o Oeste, fora de casa, às 15h. O confronto será válido pela 4ª rodada do campeonato.
